terça-feira, 21 de junho de 2016

O genocídio da roubalheira

Quem se lembra do punguista, essa figura barnabé sobrevivendo em pontos de ônibus lotados de carteiras tão pobres quanto o ladrão? Ou o folclórico ladrão de galinhas não assim tão folclórico quando nos subúrbios as casas abrigavam galinheiros em seus quintais, que também não existem mais com as hortinhas limitadas por garrafa e os pés de fruta?

O Brasil era tão subdesenvolvido como seus ladrões, inclusive os políticos do "rouba mas faz". Tudo era roubo fichinha comparado à indústria do assalto institucionalizado, a grande conquista do PT, que só faz aparecer como o partido que tirou a fome do país mas cobrou uma comissão que levou todos para o buraco. Basta ver o noticiário dos assaltos políticos aos fundos públicos.


São anos de roubalheira desenfreada embora reneguem que são ladrões. Pedem até atestado de idoneidade a ex-chefes de Estado de outros países, que estão entrando de gaiatos, porque nenhum estrangeiro lá de fora imagina que o assalto petista tenha tamanha dimensão. Quando souberem, babarão de inveja de não terem a inventiva brasileira.

O inventário das falcatruas, por enquanto, mesmo ainda não completo, se já assusta, é bom lembrar que as somas são só de nível federal. O que foi para bolsos alheios estaduais? E o que tornou os "chinelinhos" dos municípios hoje nouveau riche, verdadeiros cabides de marcas estrangeiras famosas ? O legado maldito do PT será a institucionalização do roubo governamental como norma de governança.

Ainda não se calculou, mas cada dia fica maior o tamanho do assalto perpetrado pelas inúmeras gangues políticas instaladas em governos, do federal ao municipal, do Senado às Câmaras municipais, em todas as secretarias, e para cúmulo da senvergonhice, nos Executivos. Como na velha musiquinha: "Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão..."

Os nomes e as cifras dos assaltos diariamente ocupam as páginas. As escancaradas delações e denúncias deprimem uma população, que se vê vestida de palhaço. O contribuinte se vê como mera engrenagem de acumulação de dinheiro para sustentar a bandidagem política.

Nunca antes na história um só partido roubou tanto junto com sua base aliada como ainda institucionalizou a roubalheira. Não é pouco o maldito fruto da esculhambação que fez apodrecer instituições. Não há supercomputador capaz de calcular o genocídio social. Os bilhões roubados em dinheiro não pagam o prejuízo do país. Nem recuperados, o rastro social de destruição seria recompensado. Ficaram muitos pelo caminho sem assistência, sem segurança, sem trabalho, sem comida, alimentados pelo maná das mentiras. E estrago tamanho é impagável

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