Não há mais a menor dúvida. Orientada pelo ex-presidente Lula da Silva, que há um mês instalou seu escritório político no hotel Royal Tulip, bem próximo ao Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff está colocando em prática a nociva política da terra arrasada, para dificultar ao máximo a gestão de Michel Temer. As ações estão divididas. Sob comando de Lula ficaram os “exércitos” de João Pedro Stédile (sem terra) e de Guilherme Boulos (sem teto), ao lado das tropas da CUT, dos sindicatos e movimentos populares que se misturam aos militantes do PT nos violentos protestos em cidades e rodovias. Enquanto isso, no Planalto, a presidente Dilma coloca em prática o boicote total à nova administração, tomando decisões que acarretem aumentos de despesa ou provoquem problemas de difícil solução, como a demarcação em massa de áreas indígenas.
Há informações de que também estariam sendo destruídas as informações administrativas, mas isso não é concebível, pois existem funcionários de carreira que nada têm a ver com o PT, trabalham para o país, não são servidores do partido. Essas notícias devem ser exageradas, vamos aguardar confirmação.
Ao mesmo tempo, surgem versões de que essa radicalização culminaria com Dilma Rousseff se recusando a receber a intimação que o primeiro-secretário do Senado é obrigado a lhe entregar, na forma da Lei 1079, para determinar que se afaste do governo por 180 dias.
Em Brasília não se fala em outra coisa. A intenção do núcleo duro petista é fazer com que Dilma Rousseff ocupe o Palácio do Planalto, ao invés de se recolher ao palácio residencial, para impedir que Michel Temer assuma concretamente o governo.
Ou seja, o objetivo é que a presidente seja obrigada a deixar o Planalto de forma coercitiva, detida pela Polícia Federal e levada à força para o Alvorada, diante das câmaras das TVs. Com esse projeto fantasioso, a cúpula petista acredita que seria possível criar a imagem de um golpe de Estado não somente para divulgação no exterior, mas também para incitar os “exércitos” do lulopetismo na radicalização dos atos públicos.
É difícil acreditar que a reação chegue a esse ponto. O mais inacreditável ainda é que Lula e o núcleo duro do governo estejam usando Dilma Rousseff como massa de manobra, sem levar em consideração o delicado estado de saúde dela, submetida a tratamento para esquizofrenia e ingerindo medicamentos de tarja preta. O que o PT faz com ela é uma perversidade, que fere deliberadamente os direitos humanos de uma mulher fragilizada.
Para se ter uma ideia da situação, Dilma Rousseff só consegue dormir tomando Midazolam, uma substância que as pessoas ingerem antes de se submeter à anestesia geral. É um medicamento muito forte e perigoso, causa dependência, tem graves contraindicações e não pode ser ministrado indefinidamente, sobretudo a pessoas idosas.
Em seus delírios, Dilma deve se sentir como a guerrilheira de outrora, que tentava derrubar um regime militar. Mas na verdade ela está enfrentando hoje apenas um moinho estocador de vento, acompanhada por um Sancho Pança bêbado e trôpego, que a incentiva a se autodestruir.
É uma história muito triste, que parece ficção e não deveria estar transcorrendo na vida real. Esperamos que tenha um final feliz, mas as perspectivas são sombrias.
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