Reinaldo Azevedo fez um balanço bastante ponderado da “guerra midiática” a que estamos sendo submetidos. As redações país afora não se acanham em comemorar o que seria “uma vitória do governo”, o aparente fracasso das manifestações de ontem. Fracasso por quê, cara pálida? Quer dizer que a participação popular e não a gravidade das acusações é que pauta as atitudes dos políticos? É a popularidade da causa, e não sua decência, o real motor que move nossa representatividade? Tenha paciência.
O que está acontecendo é evidente: estão banalizando o sentido das manifestações, na intenção de nivelá-las por baixo e, assim, descaracterizá-las como movimentos populares legítimos. Quanto custa ir até os locais das manifestações, para depois ser tratado como coxinha? Quanto custa dar sua contribuição cívica para uma causa que depois é distorcida em todos os jornais no dia seguinte? Acredito que o povo está cansando mesmo é disso que aí está. Já entendeu qual é o próximo nível da disputa, que é o embate corpo-a-corpo.
Não há mais diálogo possível com quem insiste em ver as coisas sempre pelo mesmo lado, meus caros. Sinto dizer, mas fazer o povo de massa de manobra tem seu preço. Acho que as “oposições” usam esses movimentos legítimos como arietes de seus interesses. A oposição que aí está não quer se mexer. Quantas vezes teremos de repetir essa verdade na cara deles até que nos representem? O povo já entendeu o custo-benefício dessas manifestações. Elas não se traduzem em correia de transmissão na representatividade política que elegemos ultimamente. Pelo contrário.
Elegemos atores cujo compromisso era fazer oposição ao governo. O que fizeram estes senhores? Roubaram nossos votos e se bandearam para o lado esquerdo da força, meus caros. São eles os guardiões de Dilma e do Chefe, e não a quadrilha em si. São eles que posam de bonzinhos na rua para nada fazerem em seus gabinetes depois do ato. Acordem, brasileiros!!! Eu me recuso a ser manipulado de novo, me recuso a acreditar nestes cretinos. A ordem já está dada: prendam essa quadrilha e depois conversamos. Quebrem a espinha dorsal dessa seita pilantra colocando os criminosos na cadeia, meus caros. Simples assim. Lutaremos com quem sobrar. Essa é a verdadeira causa a ser defendida.
Também acho, como bem registrou Reinaldo Azevedo, que quero eleger Fernando Holiday como candidato a qualquer coisa. Vou mais longe: podemos usar nossa força digital para alavancar essa e outras candidaturas. Mais longe ainda: elas deverão ser um contraponto inequívoco a tudo isso que aí está. Diferente do que pregam os irmãozinhos do outro lado, eu não quero a aniquilação das esquerdas, como estes querem a da “direita”.
Eu quero é a convivência forçada. Quero o embate. Quero o argumento, a tensão e a vigilância que fazem da coisa pública essa eterna vigiada pela sociedade que lhes paga os proventos. Eu quero é a diversidade, mas não essa edulcorada pelos carcamanos da mortadela. Quero é um diversidade legítima. E vou defendê-la no braço, se for o caso. Não tem volta, cretinos.
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