A estupidez seria má conselheira, segundo ditado português. Há quatro anos neste mesmo período, a estupidez espumava com dentes arreganhados, para quem não seguia seu pensamento infame. Fosse quem fosse, votasse até mesmo em azarão ou optasse pelo voto nulo ou a abstenção, merecia a mesma infâmia de não ser patriota.
A demolição sistemática do país, das instituições e mesmo de órgãos de reconhecimento internacional, incrementou a estupidez nacional, agora infiltrada em outros rincões nunca antes atingidos.
Enterrados as centenas de milhares de mortos pela Covid, não há um resquício de respeito àqueles que sofreram e morreram em nome da estupidez. Continuam milhões a espumarem o ódio sem olhar a quem. É a hora do assédio constante no melhor estilo do autoritarismo a impor-se sobre tudo e todos.
O país está atolado na mediocridade, que os "arrependidos" tanto impulsionaram, os calados deixaram pra lá e a cambada dos canalhas ainda ovaciona.
Independente do que aconteça neste domingo, e nos dias subsequentes, há uma certeza que serve de lição: a estupidez mata e destrói uma nação sem ficar pedra sobre pedra.
Os quatro anos de estupidez, se não houver recaída, fizeram uma estrago que não está contabilizado em moeda. Seria o de menos, estes últimos anos abalaram a estrutura social e emocional das pessoas a partir do momento que a bandeira de todos foi sequestrada pela estupidez.
A Alemanha sabe muito bem o quanto custou para domar a estupidez nazista. O Brasil ainda precisa aprender mais sobre sobre essa face do autoritarismo que divide em torcida para
melhor dominar.
Luiz Gadelha
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