O Twitter, o Whatsapp e o Telegram funcionam como oráculos modernos. Dali vem a verdade mastigada e definitiva. Se você acredita ou não é outra coisa. A campanha eleitoral vai ser na sua maioria virtual. A mentira dita é muitas vezes maior que o seu desmentido. Por isso vale ser dita e até pagar multas por ela. Os primeiros vídeos de campanha do Bolsonaro (que aliás circulam pela web como se a campanha já tivesse começado) podem até ser bem feitos, mas são repletos de mentiras, histórias antigas sobre roubalheira e corrupção. Apesar de terem sido desmentidos pelo Supremo e pela ONU continuam como material de construção das ofensas e mentiras. Projetos não existem. Programas não são divulgados. Destruir continua sendo a grande ideia.
A desobediência do Daniel Silveira às ordens do Supremo, o atropelamento do Bolsonaro em relação às eleições, o desmando total no país e a juventude transviada que seus filhos representam me dão a sensação, por um lado de uma impunidade clássica do Brasil, uma passada de pano histórica como se a lei aqui não pegasse e por outro lado a impressão de que esses cães todos ladram mas mordem pouco. De qualquer forma a balbúrdia, termo que eles gostam de usar, precisa acabar e quem descumpre a lei tem, no mínimo, que pagar a multa. Se isso não for feito a desmoralização será geral e essa sensação, essa ideia passa. As pessoas seguem o exemplo que vem de cima.
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