Ela estava em Rondônia quando um repórter quis saber se um dia sairia a ferrovia entre Porto Velho e Vilhena. Dilma desconversava, ele insistiu: "Segundo mandato?"
A presidente respondeu que seu governo já estava fazendo um trecho anterior, entre Uruaçu (GO) e Lucas do Rio Verde (MT), e pendurou a esperança da outra obra na reeleição: "Se tiver segundo mandato..."
Horas depois, esparramou-se no gramado do Maracanã ao lado do troféu da seleção. Uma atitude totalmente absurda, decerto, mas que faz muito sentido para ele —o estado de permanente campanha é de seu interesse direto.
Enquanto isso, a esquerda vai caindo nas cascas de banana que o presidente solta aqui e acolá. Perde-se debatendo bobagens como o suposto não cumprimento do zagueiro Marquinhos na premiação, apenas para ser desmentida a seguir. Gasta imensa energia em (mais) uma frase despropositada e inconsequente do ocupante da Presidência, dessa vez sobre trabalho infantil.
Pior de tudo, esquece-se da vida real. Sai da reforma da Previdênciamenor do que entrou, incapaz de apresentar qualquer coisa.
É com um governo desses e uma oposição dessas que começamos desde já a campanha de 2022. A ver se sobrará país para o vencedor.
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