No ano passado (29 de maio de 2017), parlamentares, lideranças petistas e professores de Direito se reuniram no Seminário “Estado de Direito ou Estado de Exceção”, evento promovido pela Fundação Perseu Abramo, órgão de formação e mantido pelo PT – Partido dos Trabalhadores, provavelmente com dinheiro do fundo partidário, isto é, dinheiro do povo brasileiro.
O “Seminário” foi filmado e suas imagens (vídeos) – que até hoje podem ser vistos na internet (é só acessar o Youtube) – mostram uma platéia composta por militantes partidários e um comando no qual, sob a direção da deputada Benedita da Silva, foram discursando, entre outros, os senadores Roberto Requião, Gleisi Hoffmann, o procurador Claudio Fonteles, o governador Flávio Dino e o deputado Carlos Zaratini.
As palavras do senador Roberto Requião e da deputada Benedita da Silva, que a seguir grafarei, não parecem provas de tolerância, urbanidade e amor ao próximo.
O senador Roberto Requião, valentemente, bradou: “… o que, então, estamos esperando para cruzar o rio, para jogar a cartada decisiva de nossas vidas? Senhores e senhoras, universitários aqui presentes. Convençam-se. Não há mais espaço para a conversa e para os bons modos.”
A plateia foi ao delírio. Aplaudiu ruidosamente e começou a gritar à plenos pulmões: “Se muda, se muda, imperialista! A América Latina será toda socialista!”.
A nobre deputada Benedita da Silva vociferou: “Quem sabe faz a hora e faz a luta. A gente sabe disso. E na minha Bíblia está escrito que sem derramamento de sangue não haverá redenção. Com a luta e vamos à luta, com qualquer que sejam as nossas armas!”
O seleto público foi ao orgasmo múltiplo psicológico e a aplaudiu de pé. Essa reunião não ocorreu em nenhum hospício e os evangelizadores indutores eram componentes do Congresso Nacional. Agravando a situação, a iniciativa do evento, segundo o portal PT na Câmara, foi de sua bancada de deputados federais, sendo a organização de responsabilidade de seu órgão de formação política.
Além disso, também podemos encontrar na internet (Youtube) vários discursos do notório “dono do PT”, atualmente residente em Curitiba-PR, incitando populares – notadamente de baixa escolaridade e reduzida formação intelectual – a comportamento agressivo , na base do “nós contra eles”.
Com todos esses fatos antecedentes não é difícil entender a agressão com uma faca sofrida pelo candidato Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, por criminoso que, em passado recente, como noticiado pela mídia, era militante do PSOL, partido político com as mesmas origens do Partido dos Trabalhadores, sendo, por muitos brasileiros, considerado um singelo “puxadinho do PT”.
A violência política atual teve paraninfos.
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