A grande diferença é que Temer teve a esperteza de colocar Henrique Meirelles na linha de frente, oferecendo-lhe carta branca para nomear praticamente toda a equipe econômica. Com isso, acalmou o mercado e conseguiu iniciar o governo num clima de normalidade, que logo seria quebrado pelas denúncias envolvendo dois de seus ministros mais próximos, amigos de todas as horas – Romero Jucá (Planejamento) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), que tiveram de se afastar.
De lá para cá, foi uma crise atrás da outra. E a mais uma bomba agora explode, com a participação do ex-ministro Geddel Vieira Lima em uma quadrilha montada na Caixa Econômica Federal junto com o então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com envolvimento direto de um dos vice-presidentes do banco, Roberto Derziê, uma indicação pessoal do presidente Michel Temer.
De lá para cá, foi uma crise atrás da outra. E a mais uma bomba agora explode, com a participação do ex-ministro Geddel Vieira Lima em uma quadrilha montada na Caixa Econômica Federal junto com o então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com envolvimento direto de um dos vice-presidentes do banco, Roberto Derziê, uma indicação pessoal do presidente Michel Temer.
Com tantos escândalos, o governo Temer está se tornando uma peça de ficção, em que o enredo das personagens corruptas passa de pai para filho, com os jovens Helder Barbalho (PMDB) e Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB) participando do Ministério sem terem a menor experiência administrativa, vejam a que ponto chegamos.
Além disso, há dois ministros com bens bloqueados pela Justiça – Blairo Maggi eEliseu Padilha. O titular da Agricultura é acusado de usar recursos públicos para comprar uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Mato Grosso. E o chefe da Casa Civil responde a processo também em Mato Grosso, por grilagem de terras públicas e devastação de 1,3 mil hectares de reserva ambiental, com agravante da apreensão de 18 armas de fogo na fazenda, incluindo rifles de mira telescópica.
Bem, este é perfil criminal do governo Temer, e não estamos nem falando em citações na Lava Jato, que envolvem o próprio presidente e a maior parte dos caciques do PMDB e de todos os grandes partidos, é um verdadeiro festival.
Além disso, há dois ministros com bens bloqueados pela Justiça – Blairo Maggi eEliseu Padilha. O titular da Agricultura é acusado de usar recursos públicos para comprar uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Mato Grosso. E o chefe da Casa Civil responde a processo também em Mato Grosso, por grilagem de terras públicas e devastação de 1,3 mil hectares de reserva ambiental, com agravante da apreensão de 18 armas de fogo na fazenda, incluindo rifles de mira telescópica.
Bem, este é perfil criminal do governo Temer, e não estamos nem falando em citações na Lava Jato, que envolvem o próprio presidente e a maior parte dos caciques do PMDB e de todos os grandes partidos, é um verdadeiro festival.
Temer poderia fazer como Lula da Silva e Dilma Rousseff, não seria surpresa ele também dizer que não sabia de nada. Mas não tem a menor condição de fazê-lo, porque os fatos são públicos e notórios, o presidente da República toma conhecimento, mas simplesmente não demite ninguém.
O presidente Temer mostra ser uma espécie de Itamar Franco às avessas, porque Fabiano Silveira (Transparência), Romero Jucá (Planejamento), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Geddel Vieira Lima (Secretária de Governo), envolvidos em corrupção, todos eles pediram demissão.
Do outro lado da praça, Henrique Meirelles faz o seu jogo no Ministério da Fazenda. Sabe que se tornou o único avalista de Temer, que está completamente desacreditado. Estrategicamente, Meirelles deixou o PSDB, onde não tinha espaço, e se filiou ao PSD, aquele partido que não é de direita nem de esquerda, muito pelo contrário, e prontamente lhe ofereceu a candidatura à Presidência da República em 2018.
O presidente Temer mostra ser uma espécie de Itamar Franco às avessas, porque Fabiano Silveira (Transparência), Romero Jucá (Planejamento), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Geddel Vieira Lima (Secretária de Governo), envolvidos em corrupção, todos eles pediram demissão.
Do outro lado da praça, Henrique Meirelles faz o seu jogo no Ministério da Fazenda. Sabe que se tornou o único avalista de Temer, que está completamente desacreditado. Estrategicamente, Meirelles deixou o PSDB, onde não tinha espaço, e se filiou ao PSD, aquele partido que não é de direita nem de esquerda, muito pelo contrário, e prontamente lhe ofereceu a candidatura à Presidência da República em 2018.
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