quarta-feira, 28 de setembro de 2016

República de presos


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I

No Brasil da Lavajato,
Disse Mané Capiroto,
Depois de tomar uma cana
E soltar sonoro arroto,
O mais difícil é saber
Quem é que ainda está solto.

II

Todo dia uma canetada,
No café ou no almoço,
Se for às 6 da manhã,
É o maior alvoroço,
Tem gente que sai correndo,
Sentindo o maior sobroço.

III

No sertão da Paraíba,
O Marajá da Pitu,
Quando viu a Federal,
Derrubou a cuia de angu,
Danou-se dentro do mato,
Foi se parar no Jacu.

IV

Um parlamentar passou
Três dias no matagal,
Um ministro se trancou
Numa sala do Mobral,
Outro amanheceu o dia
Na cama do hospital.

V

Lula ontem protestou,
Disse que ia enfrentar.
Falando com Jaquivagui,
Chegou mesmo a comentar,
Diante do quiproquó:
- Com esse dedo cotó,
Não dá nem pra disfarçar...

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