sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Um 25 cheio de história

Data do suicídio de Getúlio Vargas e da renúncia de Jânio Quadros, 25 de agosto (também Dia do Soldado) parece ter sido o dia mais adequado para começar o julgamento do impeachment de madame Dilma no Senado. A presidente afastada entra assim para a História, ao menos, pela coincidência de datas. O quadro na parede que continua nas repartições federais está há bom tempo apenas como espanta-moscas a assombrar os prédios como sua sombra passeia fantasmagoricamente pelos corredores do Alvorada.

Afora a coincidência de datas, Dilma é apenas um vulto maléfico na História como seu comparsa criador Lula. Não tem a mínima chance de concorrer com Vargas em dignidade de um homem que deixou verdadeiramente um legado. Por coincidência, uma estatal que Dilma e sua companheirada jogou no lixo com roubalheiras. 


Quanto a Jânio, pode se comparar em figura histriônica. Ainda assim perde longe para o ex-presidente. Por mais que se queira criticar, ninguém pode imputar qualquer pedalada janista. Mesmo que tenha feito tão mal ao país com sua renúncia extemporânea, sua curta gestão foi um tropeção.

Dilma vai deixar um rastro histórico de má administração com recordes negativos nunca vistos. Alguns até dignos de entrar para o Guiness. A presidente afastada, a quem nem as ruas se movimentam mais em sua defesa, está prestes a entrar para o limbo. Servirá apenas ao próprio PT, se não feder muito, como o fantasma de uma heroína, a ser usada e abusada para manter seus discursos demagógicos. Depois será jogada na lata do lixo para não infectar o partido. Uma triste carreira política para uma faxineira que chegou ao Planalto como gerentona e termina como acusada de crimes fiscais.

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