Os burocratas do Contran decidiram que a partir do próximo ano os 45 milhões de carros que circulam no Brasil vão trocar de placas. Isso mesmo, uma resolução isolada do Conselho Nacional de Trânsito determina que até 2020 todos os veículos estarão identificados com as novas placas do Mercosul. Se você não gostou, vá reclamar com o bispo, porque o órgão do governo mais centralizador do país faz o que quer e quando quer. Considera-se o dono das leis e submete os proprietários de carros a prejuízos financeiros quando decide de cima para baixo mudar as chapas como se o dinheiro do contribuinte fosse lixo e as pessoas não tivessem o que fazer na vida.
E nesse país da indolência e da passividade tudo acontece sem que a população tenha sequer o direito de questionar essas sandices. O Contran bem que poderia esclarecer algumas coisas. Por exemplo: por que a placa do Mercosul? Qual interesse do órgão nessa mudança? Por que o próprio governo não paga as placas? Por que o contribuinte tem que perder tempo e dinheiro para mudar a placa do seu carro? Qual o significado disso e o que vai alterar na identidade dos carros? Quanto o proprietário vai pagar pela nova placa? Quem vai lucrar com isso? Quais os empresários envolvidos nessa negociata? E, finalmente, por que as mudanças não precedem de um debate com os donos de carros sobre essa medida que parece arbitrária e autoritária?
É assim mesmo, tudo é feito à revelia. Enquanto o brasileiro não chiar, não espernear e gritar, o governo vai continuar assaltando o seu bolso. Inventa coisas diariamente para insultar a paciência dos que já vivem no tormento da alta do custo de vida, dos juros exorbitantes dos cheques especiais e dos cartões de crédito, das passagens caras e do desemprego. A insensibilidade desses burocratas a essa situação é que torna a vida do brasileiro cada vez mais difícil e insuportável. Muitos têm procurado a porta de saída em definitivo alegando falta de segurança para viver com a família, indignados com a anarquia generalizada, a corrupção e o desmando dos últimos dez anos.
E razões para deixar o país não faltam. Não é fácil assistir diariamente o governo aumentar os preços das tarifas públicas, ameaçar a população com novos impostos, gastar mais do que arrecada e oferecer pão e circo à população patrocinando eventos bilionários como PanAmericano, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos com o dinheiro que faz falta na saúde e na educação. Qual foi o legado deixado por esses megas eventos como o do futebol, por exemplo? Com exceção do vexame dos 7 a 1, o que existe hoje é um monte de estádios, elefantes brancos, espalhados por aí que engoliram bilhões e bilhões de reais que bem poderiam ter sido aplicados na infraestrutura e programas sociais para tirar o país da lista dos piores do mundo em desigualdade social.
Como o brasileiro pode ficar passivo diante da mordomia dos delatores da Lava Jato, outra aberração. Muitos deles cumprem pena em suas suas casas de veraneio depois do assalto aos cofres públicos. É a prova de que no Brasil o crime compensa. São os ladrões de gravata que malandramente se antecipam às prisões, entregam-se à Justiça espontaneamente, abrem o bico seletivamente, e depois voltam para suas mansões, onde vão esperar a maré baixar para desfrutar das contas milionárias no exterior.
E o que sobra para a população? Trabalhar cinco meses por ano apenas para pagar impostos. Ou ficar plantado na televisão para ouvir as explicações de um burocrata sobre a mudança das novas placas dos carros. No país da Lava Jato, o povo ainda não entendeu que o governo também assalta o bolso do contribuinte com decisões aparentemente legais.
É assim mesmo, tudo é feito à revelia. Enquanto o brasileiro não chiar, não espernear e gritar, o governo vai continuar assaltando o seu bolso. Inventa coisas diariamente para insultar a paciência dos que já vivem no tormento da alta do custo de vida, dos juros exorbitantes dos cheques especiais e dos cartões de crédito, das passagens caras e do desemprego. A insensibilidade desses burocratas a essa situação é que torna a vida do brasileiro cada vez mais difícil e insuportável. Muitos têm procurado a porta de saída em definitivo alegando falta de segurança para viver com a família, indignados com a anarquia generalizada, a corrupção e o desmando dos últimos dez anos.
E razões para deixar o país não faltam. Não é fácil assistir diariamente o governo aumentar os preços das tarifas públicas, ameaçar a população com novos impostos, gastar mais do que arrecada e oferecer pão e circo à população patrocinando eventos bilionários como PanAmericano, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos com o dinheiro que faz falta na saúde e na educação. Qual foi o legado deixado por esses megas eventos como o do futebol, por exemplo? Com exceção do vexame dos 7 a 1, o que existe hoje é um monte de estádios, elefantes brancos, espalhados por aí que engoliram bilhões e bilhões de reais que bem poderiam ter sido aplicados na infraestrutura e programas sociais para tirar o país da lista dos piores do mundo em desigualdade social.
Como o brasileiro pode ficar passivo diante da mordomia dos delatores da Lava Jato, outra aberração. Muitos deles cumprem pena em suas suas casas de veraneio depois do assalto aos cofres públicos. É a prova de que no Brasil o crime compensa. São os ladrões de gravata que malandramente se antecipam às prisões, entregam-se à Justiça espontaneamente, abrem o bico seletivamente, e depois voltam para suas mansões, onde vão esperar a maré baixar para desfrutar das contas milionárias no exterior.
E o que sobra para a população? Trabalhar cinco meses por ano apenas para pagar impostos. Ou ficar plantado na televisão para ouvir as explicações de um burocrata sobre a mudança das novas placas dos carros. No país da Lava Jato, o povo ainda não entendeu que o governo também assalta o bolso do contribuinte com decisões aparentemente legais.
Quem sair por último, por favor, apague a luz.
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