quinta-feira, 23 de junho de 2016

Máscara de utopia para ganhar eleições

Nada será mais fictício. Não haverá mais aqueles programas de televisão como se fossem filmes de Hollywood
Lula
O governo interino de Temer anunciou a meta fiscal com déficit de R$ 170 bilhões e está previsto um socorro financeiro ao Rio de Janeiro em torno de R$ 3 bilhões. Os estados terão suas dívidas com a União refinanciadas. Há mais de 11 milhões de desempregados e fechamentos diários de empresas e indústrias. (Para qualquer boçal, são sinalizações de que o país vive talvez sua maior crise estrutural. )

Mas parece que tudo isso se passa bem longe de paraísos como o Principado de Maricá, (des)governado pelo presidente regional do PT e prefeito Washington Quaquá. Onde a "moeda" Mumbuca corre solta, não falta o que gastar em ano eleitoral com promoções descaradamente eleitoreiras.

Direito de discurso de Stédile, do MST

Os cofres públicos estão pagando à vontade mais de R$ 1 milhões em passagens para os convidados de um eleitoreiro Festival Internacional da Utopia, "direcionado a intelectuais e artistas de esquerda e com nítida conotação política". O total de gastos não se saberá, está na cara, porque há custos de montagem de imensas tendas, transporte e acomodação dos convidados, transporte gratuito nos "vermelhinhos" para o comissariado e mil e uma mordomias, e como não poderia faltar o milionário esbanjamento publicitário e de babilaques promocionais.

A farra monetária começou logo no lançamento, na terça-feira, numa casa de festas lotada de convidados e empresários locais para prestigiar ou talvez aproveitar o jantar com muita bebida, salgadinhos e crepes. Como os espelhinhos dados aos índios pelos portugueses na chegada ao Brasil, WQ (não confundir com W.C.), mais de uma centena dos participantes ganharam um livro de alto luxo "Maricá - Retratos do Paraíso", pen-drives em forma do cartão Mumbuca, muitas canetas, bloquinhos, revistas, folhetos, adesivos, flores e vídeos promocionais de uma "nova" Maricá. 

Jantar concorrido de lançamento para 'zelites'

Devidamente pagos com o dinheiro que deveria ser investido no município, tiveram que pagar ainda mais ouvindo as velhas promessas petistas exaustivamente repetidas há oito anos agora acrescidas de cifras bilionárias de encher os olhos daqueles que têm apenas olhar para o próprio bolso interesseiro.

A utopia petista é a lona para esconder o descaso com que W. Q. vem tratando e espera continuar arrombando os cofres públicos em benefício de manter o poder com seu domesticado poste Fabiano Horta. Para o prefeito e presidente regional do PT, é uma questão de sobrevivência garantir as regalias da proximidade do poder.

Por trás da máquina eleitoreira fora de hora - nas fuças do Tribunal de Contas Estadual e do Tribunal Eleitoral - está a realidade de uma devastação coberta com imensos out-doors, quando pode.

Mas não se consegue esconder a miserabilidade de tratamento para com a população sem ambulância,, porque as viaturas alugadas foram recolhidas por falta de pagamento, outras abduzidas e o restante inoperante. Também não pode esconder que em oito anos de governo não conseguiu deixar um legado de obras perduráveis. No máximo, deixará dívidas, roubos e as realizações de fachada, como o viaduto que diz ser ponte, com dinheiro do estado ou federal, os "asfalsos" e todas aquelas obrinhas demagógicas, porque demagogia não é exclusividade da direita, mas muito mais privilégio da esquerda.

E tome distinto público disposto a consumir as regalias oferecidas pelos novos colonizadores. Como também os olhos da fiscalização eleitoral continuarão vesgos e milhares se deixarão embalar, devidamente pagos, pela música da corrupção, porque não deixa de ser corrupto quem prestigia e bate palmas para bandidagem política.

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