Nada será mais fictício. Não haverá mais aqueles programas de televisão como se fossem filmes de HollywoodLula
O governo interino de Temer anunciou a meta fiscal com déficit de R$ 170 bilhões e está previsto um socorro financeiro ao Rio de Janeiro em torno de R$ 3 bilhões. Os estados terão suas dívidas com a União refinanciadas. Há mais de 11 milhões de desempregados e fechamentos diários de empresas e indústrias. (Para qualquer boçal, são sinalizações de que o país vive talvez sua maior crise estrutural. )
Mas parece que tudo isso se passa bem longe de paraísos como o Principado de Maricá, (des)governado pelo presidente regional do PT e prefeito Washington Quaquá. Onde a "moeda" Mumbuca corre solta, não falta o que gastar em ano eleitoral com promoções descaradamente eleitoreiras.
Mas parece que tudo isso se passa bem longe de paraísos como o Principado de Maricá, (des)governado pelo presidente regional do PT e prefeito Washington Quaquá. Onde a "moeda" Mumbuca corre solta, não falta o que gastar em ano eleitoral com promoções descaradamente eleitoreiras.
Direito de discurso de Stédile, do MST |
A farra monetária começou logo no lançamento, na terça-feira, numa casa de festas lotada de convidados e empresários locais para prestigiar ou talvez aproveitar o jantar com muita bebida, salgadinhos e crepes. Como os espelhinhos dados aos índios pelos portugueses na chegada ao Brasil, WQ (não confundir com W.C.), mais de uma centena dos participantes ganharam um livro de alto luxo "Maricá - Retratos do Paraíso", pen-drives em forma do cartão Mumbuca, muitas canetas, bloquinhos, revistas, folhetos, adesivos, flores e vídeos promocionais de uma "nova" Maricá.
Jantar concorrido de lançamento para 'zelites' |
A utopia petista é a lona para esconder o descaso com que W. Q. vem tratando e espera continuar arrombando os cofres públicos em benefício de manter o poder com seu domesticado poste Fabiano Horta. Para o prefeito e presidente regional do PT, é uma questão de sobrevivência garantir as regalias da proximidade do poder.
Por trás da máquina eleitoreira fora de hora - nas fuças do Tribunal de Contas Estadual e do Tribunal Eleitoral - está a realidade de uma devastação coberta com imensos out-doors, quando pode.
Mas não se consegue esconder a miserabilidade de tratamento para com a população sem ambulância,, porque as viaturas alugadas foram recolhidas por falta de pagamento, outras abduzidas e o restante inoperante. Também não pode esconder que em oito anos de governo não conseguiu deixar um legado de obras perduráveis. No máximo, deixará dívidas, roubos e as realizações de fachada, como o viaduto que diz ser ponte, com dinheiro do estado ou federal, os "asfalsos" e todas aquelas obrinhas demagógicas, porque demagogia não é exclusividade da direita, mas muito mais privilégio da esquerda.
E tome distinto público disposto a consumir as regalias oferecidas pelos novos colonizadores. Como também os olhos da fiscalização eleitoral continuarão vesgos e milhares se deixarão embalar, devidamente pagos, pela música da corrupção, porque não deixa de ser corrupto quem prestigia e bate palmas para bandidagem política.
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