Washington Quaquá, presidente do PT fluminense, gastou uma fortuna do dinheiro público para comemorar. Lulopetista à raiz dos cabelos, e declarado adversário dilmista, o também prefeito promoveu 22 minutos de foguetório para saudar ainda o lançamento da candidatura de Fabiano Horta à prefeitura.
O deputado, que à noite comemorou no município a indicação de seu nome, de manhã estava entre os que lamentavam o afastamento da presidente, em Brasília. Fazia mesmo parte da patotinha ladeando Dilma no melhor jeito de ser PT.
A festa pela queda de Dilma e indicação do candidato, que cedeu vaga a Wadih Damous na Câmara, contou com tropa contratada de outros municípios, transportada em ônibus alugados, e os mercenários da CUT e MST, segundo os jornais da região.
Se o PT está em frangalhos e seus principais dirigentes um pouco desnorteados, Quaquá reina no melhor estilo dos coronéis do cangaço. Gasta a rodo no interesse político do continuísmo, afronta as necessidades básicas do município e, como não poderia deixar de ser petista, mente de envergonhar Pinóquio. A começar pelo número de participantes do festão, engrossados pela multidão contratada, segundo eles, de 20 mil pessoas, numa população de 140 mil habitantes.
Se o PT, como partido, precisa se refazer e adotar práticas de administração mais condignas com o bem-estar da população, tem no presidente regional fluminense um desses escolhos, que deslustram qualquer entidade.
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