sexta-feira, 25 de março de 2016

Cheira a golpe, mas lembra roubo

Dilma insiste em que não vai ter golpe. É o caso de se perguntar o que significam muitas das ações patrocinadas pelo governo nos últimos dias.

- A presidente dá um cargo com foro privilegiado a ex-presidente para que se proteja da Justiça, sob o pretexto de que cuidará da articulação polícia contra o impeachment, que está na Constituição.

- Os movimentos sociais e entidades sindicais, patrocinadas com dinheiro público, promovem manifestação com militantes pagos.

- Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo sem Medo, subsidiadas pelo governo petista, ameaça incendiar o país com greve, ocupações e mobilizações se presidente sofrer impeachent e Lula for preso. "Não haverá um dia de paz no país", adverte

- Sob a batuta do maestro Lula, investigado pela Polícia Federal, pela primeira vez no país, se criminaliza um juiz federal pela queda na economia, sem contar outros "crimes" perpetrados pela já denominada "República de Curitiba".

- O ministro da Justiça vai punir vazamentos (?) ao sentir apenas o "cheiro". Não precisará haver provas, o cheiro basta para essa nova justiça.

- Ministro do Ministério do Exterior divulga circular para todas as representações no exterior sobre estar se promovendo um golpe com a efetivação do impeachment.

- Governo está disposto, em meio a tanta crise, a sustentar ex-presidente e oito assessores numa Assessoria Especial da Presidência. Como perguntar não ofende, quem está pagando os gastos de Lula na temporada no Planalto?

A tática é velha conhecida quando se tata do PT. Sempre conferiu a outrem os atos que pratica numa cortina de fumaça para melhor trabalhar seus projetos de poder.

O problema agora é ser governo e agir como oposição partidária. E pior, gastando não do fundo dos partidos, mas do dinheiro público, em proveito próprio. Tudo sob a conivência da presidente. Assim não há como não ser contra o desvio inconstitucional do Erário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário