sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Ano novo? Só se for na folhinha

A cada dia que se desfolha no calendário, o brasileiro assiste ao replay do ano passado. Dizer que estamos em novo ano é apenas por uma questão de registro do tempo. 2015 não acabou e deve se prolongar bem mais do que se imaginava. Um autêntico ano que não terminou vai seguir calendário após calendário.

A renovação prometida pelo espoucar de fogos precisa de vontade que falta aos governantes e políticos. Fica-se apenas com um fiapo de esperança de que baixe um santo naquelas cabeças ocas para fazer mudanças. Mas como são caras de pau, o jeito será usar do porrete da manifestação para que o país não se arraste mais na fossa sem mudar o script.

Sob o reinado da mentira, a grande obra de Dilma, superando mesmo a desfaçatez de Lula, já se vê como vão rolar os demais dias na folhinha. 


Ano Novo requer vontade e esperança para realmente mudar e ser diferente. Não há vontade no governo e enorme desesperança no país. Tais ingredientes são bons numa queda do precipício.

Dilma, incorrigível e insuperável na mentira, logo neste inicinho de ano fez circular que haveria um coelho na cartola mágica governamental para sanar todos os males. Não há coelho agora segundo Jacques Wagner, da Casa Civil.

Estão de olho que surja ao menos um cisco para alardearem que encontraram um mamute salvador. É estratégia de contar com o ovinho para depois dizer que era de dinossauro e só eles viram.

Enquanto não aparece um fiapo para se agarrar no recesso do Congresso, Dilma vai levando no bico naquele peculiar jeito de empurrar com a barriga e confessando: os erros são os outros existirem.

Não se precisa de presidente para se fazer o que Dilma faz. Mesmo o mais boçal pode até fazer melhor papel criando um país de mentira. 

Resta saber até quando a folhinha vai aguentar carregar Dilma nas costas, porque o país está quase apeando.

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