Na questão do impeachment, não há terceira via nem jeitinho: ou Dilma consegue 173 votos de deputados, mínimo para mantê-la no poder, ou Michel assume.
Na primeira hipótese, Madame precisará reformular suas diretrizes de governo e mudar o ministério, sabendo não poder contar com os grupos do PMDB e de outros partidos que terão votado contra ela, mesmo os hesitantes da base oficial.Caso a votação aconteça em fevereiro, melhor para a presidente, abrindo-se a oportunidade de inaugurar uma nova fase e tentar superar a crise econômica. Não vai dar para sugerir a união nacional. Precisará apoiar-se nas próprias forças, com o PT à frente.
Na primeira hipótese, Madame precisará reformular suas diretrizes de governo e mudar o ministério, sabendo não poder contar com os grupos do PMDB e de outros partidos que terão votado contra ela, mesmo os hesitantes da base oficial.Caso a votação aconteça em fevereiro, melhor para a presidente, abrindo-se a oportunidade de inaugurar uma nova fase e tentar superar a crise econômica. Não vai dar para sugerir a união nacional. Precisará apoiar-se nas próprias forças, com o PT à frente.
Os dias ou semanas que precedem a votação do impeachment serão tensos e marcados pelo acirramento dos ânimos. Dilma e o PT contam em receber mais do que os 172 votos de deputados em favor de sua permanência, mas, se brincarem em serviço, arriscam-se a ser postos para fora. A opinião pública não confia no partido nem na presidente, como também olha de viés para o atual vice-presidente. O produto mais em falta nas prateleiras do país chama-se “confiança”, que Michel reconheceu não dispor, seja da parte de Dilma, seja do cidadão comum.
Em suma, melhor seria que tudo se resolvesse ainda este ano, ou no máximo nos primeiros dias de janeiro, mas imaginar Suas Excelências abrindo mão das férias, só por milagre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário