Ora, o erro e a graça involuntários não comprometeram a compreensão nem enganaram ninguém: ali, de fato, vendiam-se frangos. O dilmês desmantela esse arranjo civilizador. Enquanto Celso Arnaldo vencia a impenetrabilidade dos pensamentozinhos moles da presidente traduzindo a agonia deles nas palavras dela, alertava para o fato de os erros gramaticais e a sintaxe desconexa denunciarem a incompetência infalível da figura bisonha, em vez de a camuflarem no pretenso tecnicismo do idioleto caricato.
Nem todos ouviram e deu no que está chegando às livrarias: as análises sofisticadas e de clareza límpida distribuídas em deliciosas 207 páginas desvelando o núcleo do perturbador caráter intelecto-político-moral da presidente tão xexelenta. Longe de ser linguística apenas, esta é uma questão de como o respeito e a honestidade são sonegados ao país pela mulherzinha autoritária, isolada no idioleto apalermado, sem saber onde fica o Brasil que ela e a escória que integra devastaram e sem entender a língua dos estranhos habitantes que tocam a vida decentemente se virando como podem.
“Dilmês, o idioma da mulher sapiens” nasceu em berço de ouro, nesta coluna de um jornalista ícone do Brasil que presta e na qual os indignados buscamos os vestígios do país que resistiram à moldura miserável de uma era grotesca. O livro integra essa resistência dos brasileiros de bem que tentam deixar para trás a paisagem primitiva habitada pela súcia da falante do idioleto bisonho. Só conseguirão se exigirem o fato determinante para a evolução do país – a extinção política da mulher sapiens e seu bando.
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