Indústria brasileira no Paraguai |
O Paraguai não faz milagre, é o Brasil que abusa dos impostosRafael Buddemeyer
Em busca de mão de obra mais barata e de impostos menores, empresas brasileiras de diferentes setores estão cruzando a fronteira e instalando filiais no Paraguai. O país vizinho, que hoje é um dos que mais cresce na região –o PIB paraguaio deve avançar 4% neste ano – se transformou em um parceiro estratégico para as empresas que pretendem baratear os custos da produção em um momento de forte crise da indústria brasileira.
O carro-chefe do Paraguai para atrair os brasileiros é a chamada Lei de Maquila, criada há mais de 15 anos. Inspirada no modelo mexicano, essa lei prevê isenção de impostos para empresas estrangeiras para importar maquinários e matéria-prima, desde que o produto final seja exportado. Há apenas um tributo único de 1% sobre a fatura de exportação quando a mercadoria deixa o Paraguai.
Hoje mais de 40 empresas brasileiras, de indústrias têxteis a fábricas de plástico, já adotaram o método que vem sendo incentivado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade levou, na última quarta-feira, mais de 90 empresários de 79 empresas para o Paraguai para que eles conheçam as oportunidades de negócios no país. Durante três dias, a comitiva brasileira que será acompanhada pelo ministro do Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, participará de seminários e de um encontro com o presidente paraguaio Horácio Cartes.
“A missão tem como foco mostrar o ambiente de negócio favorável no Paraguai. Não queremos que as empresas fechem suas portas aqui no Brasil, mas que se tornem mais fortes e competitivas, fazendo parte de cadeias internacionais de produção”, afirma a Sarah Saldanha, gerente de Serviços de Internacionalização da CNI. Ainda segundo ela, 80% das empresas que utilizam o método de maquilano Paraguai têm capital brasileiro e dezenas prospectam oportunidades de negócios no setor. O investimento de empresários do Brasil também é uma das causas do aumento desse setor: entre 2013 e 2014, as exportações das maquiladoras cresceram 52%, atingindo mais de 260 milhões de dólares.
“A procura está tão grande que não estamos conseguindo assessorar todos os interessados. Parte dessa demanda é pela crise que atravessa o Brasil, mas também pela própria competitividade do mercado. As concorrentes de empresas que já vieram em uma primeira leva percebem que precisam internacionalizar a marca”, explica Wagner Weber, diretor do Centro Empresarial Brasil-Paraguai (Braspar), que assessora empresários nas negociações.
O carro-chefe do Paraguai para atrair os brasileiros é a chamada Lei de Maquila, criada há mais de 15 anos. Inspirada no modelo mexicano, essa lei prevê isenção de impostos para empresas estrangeiras para importar maquinários e matéria-prima, desde que o produto final seja exportado. Há apenas um tributo único de 1% sobre a fatura de exportação quando a mercadoria deixa o Paraguai.
Hoje mais de 40 empresas brasileiras, de indústrias têxteis a fábricas de plástico, já adotaram o método que vem sendo incentivado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade levou, na última quarta-feira, mais de 90 empresários de 79 empresas para o Paraguai para que eles conheçam as oportunidades de negócios no país. Durante três dias, a comitiva brasileira que será acompanhada pelo ministro do Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, participará de seminários e de um encontro com o presidente paraguaio Horácio Cartes.
“A missão tem como foco mostrar o ambiente de negócio favorável no Paraguai. Não queremos que as empresas fechem suas portas aqui no Brasil, mas que se tornem mais fortes e competitivas, fazendo parte de cadeias internacionais de produção”, afirma a Sarah Saldanha, gerente de Serviços de Internacionalização da CNI. Ainda segundo ela, 80% das empresas que utilizam o método de maquilano Paraguai têm capital brasileiro e dezenas prospectam oportunidades de negócios no setor. O investimento de empresários do Brasil também é uma das causas do aumento desse setor: entre 2013 e 2014, as exportações das maquiladoras cresceram 52%, atingindo mais de 260 milhões de dólares.
“A procura está tão grande que não estamos conseguindo assessorar todos os interessados. Parte dessa demanda é pela crise que atravessa o Brasil, mas também pela própria competitividade do mercado. As concorrentes de empresas que já vieram em uma primeira leva percebem que precisam internacionalizar a marca”, explica Wagner Weber, diretor do Centro Empresarial Brasil-Paraguai (Braspar), que assessora empresários nas negociações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário