A agenda positiva do governo, que tanto a mídia adora falar, parece estar se recuperando? Engano sério'. Por trás da fanfarronada do noticiário, há mais confete e serpentina do que no Carnaval.
Apesar do trabalho insano da capangada e dos compadres, não se consegue algo positivo com apenas 13% de aprovação e em queda. Segundo estatística a massa de eleitores de Dilma ainda não caiu na real, o que está prestes a acontecer. A presidente está fritando no Planalto e o país ardendo em febre de revolta.
Na luta para sair do corner, Dilma acabou de vez por se enroscar nas cordas. Está amarrada e bem presa depois que a cúria palaciana de ministros e a força aliada se reuniram na manhã de terça-feira em romaria à casa de Michel Temer.
A força passou a ser do Congresso de Renan Calheiros e Eduardo Cunha, ambos indiciados na Lava Jato, agora sob a batuta do vice-presidente. No mesmo dia num gesto de quem se lixa para reajuste fiscal, os parlamentares aprovaram Orçamento Geral da União inflado, com a fixação de novos gastos. Triplicaram a verba para o Fundo Partidário que passou R$ 289,56 milhões para R$ 867,56 milhões. Foi o preço do apio.
Mesmo que o ministro José Eduardo Cardozo apresente o pacote anticorrupção, que era anunciado para "breve", nesta quarta-feira, não dá para tapar a boca do povo. Tudo foi feito nas coxas, atabalhoadamente, com o primarismo do copia e cola. Não cola.
Muito pouco para haver festa no Planalto, onde Dilma é apenas uma figura de proa para manter o navio flutuando. O leme fica dividido entre Temer e o presidente mais ou menos oculto, Lula, que administra do escritório do seu Instituto os novos movimentos.
Dilma se amarrou de vez. Parece democracia, mas é um saco de gatos sob as bençãos da corrupção.
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