quarta-feira, 18 de março de 2015

A humildade da arrogância

Como a palavra chave agora no governo é diálogo, Dilma falou à nação com a mesma autoridade de sempre. Destaque para a fala sobre a humildade dela. Hilária como sempre, desafiou a quem apontasse que não é humilde. Jornalistas,. claro, não se aventuraram a reagir a mais uma bravata.

Dilma nunca foi, não é e nunca será humilde. Freud explica. Não precisa sequer ser um especialista no mestre Sigmund. A própria arrogância com que defendeu sua humildade disse tudo.

Para o Brasil, é um mal que se vai levando.

Sem humildade, Dilma nunca reconhecerá seus erros na administração. O país não está em crise econômica devido a problemas externos, ou por causa de o governo adotar medidas para assegurar 20 milhões de empregos (?). Foi o governo, através das desastradas decisões, mais políticas para assegurar a reeleição, que levou todos para o brejo.

Ninguém pode negar que Dilma não tem cacoete político. A única política que entende é de que "eu mando, você obedece". Quem se lembra das falas de quando era ministra de Minas e Energia? Eram de quem tudo sabia e tudo mandava. Alguém se esqueceu da Dilma chefe da Casa Civil?

A presidente mantém sua arrogância com um jeitão de marechala. Não calça coturnos, mas está sempre vestida de uniforme. Por isso não se deve acreditar no diálogo ou humildade. Tudo fogo de palha. No primeiro sopro, se apaga.

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