“Você pode enganar todo mundo por algum tempo; pode enganar alguns por todo o tempo; mas não pode enganar todo mundo o tempo todo.” A citação é atribuída a Abraham Lincoln, ex-presidente dos EUA. Dilma descobriu isso a duras penas. Na Base do Planalto, a guerreira foi treinada por Lula a enganar, a gritar bravatas, a prometer fantasias. Mas a longa permanência do PT no Poder, aliada à determinação de alguns juízes, no Supremo Tribunal Federal e no Ministério Público, fez ruir o castelo de cartas marcadas.
“Reajam aos boatos, travem a batalha da comunicação”, disse Dilma a seus 39 ministros. “Não permitam que a falsa versão se crie e se alastre”, exigiu Dilma. “Sejam claros. Sejam precisos e se façam entender” – tudo o que Dilma nunca faz. A presidente se enfureceu com a comunicação dos R$ 88,6 bilhões em “ativos inflados” da Petrobras. Uma expressão em economês que nada significa para a maioria da população. Os discursos do governo têm estado coalhados de “tolicês compliquês”, dialeto criado para despistar a verdade.
Pesquisa rápida revela tantas mentiras de Dilma sobre a Petrobras e sobre as contas públicas que lhe falta credibilidade até junto a seus aliados. Eles vivem levando bronca. Não sei quanto tempo Graça Foster suportará servir de para-raios para Dilma.
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