Hoje estamos num tempo transtornado, quando reina o arbítrio e o absurdo, quando honestidade, sobretudo de parte dos grandes, tornou-se letra morta, quando os vícios são aceitos e a virtude depreciada
Erasmo de Roterdã
Seca? Que
seca? Com os propinodutos jorrando bilhões, as bicas governamentais abertas,
dinheiro saindo pelo ladrão, chovendo dólares nas obras governamentais, cada
parlamentar aliado em Brasília custando a bagatela de R$ 749 mil, o Brasil está
mais afogado pela inundação generalizada de números monetários. A tempestade
desta Primavera não é de água, mas de corrupção. Estão afogando – não de hoje é
claro - as instituições num lameiro.
A cada dia cai
mais uma tempestade de roubalheira. Chovem escândalos novos. É preciso diariamente rezar a Santa Bárbara para evitar os
raios do governo caindo sobre a população. Raios de raiva da própria
incompetência, gerados na petulância, alimentado pela ganância sobre os cofres
públicos.
Não há dia em que os empregadinhos governamentais não surjam
com distorcidas visões colorizadas de um governo corrupto com mãos limpas. Escárnio
a quem é cidadão e trabalha para pagar uma corja de sanguessugas, embriagadas
de poder. Tem que aguentar governo se achando dono não apenas da terra, mas dos
corpos e do dinheiro do cidadão.
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