Nas redes sociais, entre bolsonaristas dos demais escalões, o silêncio também baixou. Deu-se por conta da perplexidade geral e, naturalmente, de falta de orientação sobre o que poderiam ou deveriam dizer, algo a ser corrigido nas próximas horas ou nos próximos dias. A orientação já está sendo elaborada.
O único devoto com mandato que se arriscou a dizer alguma coisa foi o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) que, à Folha de São Paulo, dissertou sobre a dinâmica da política, as condições do tempo, a necessidade que Bolsonaro tem de apoio, e sua certeza de que o Centrão não comandará o governo federal.
Os filhos do presidente também emudeceram, até mesmo Eduardo, que na convenção do PSL de 2018, quando seu pai foi lançado candidato a presidente, provocou:
“Eu queria tirar foto de cada um dos senhores aqui, para saber se em 2019, quando o couro comer pra valer, vocês vão se deixar seduzir pelo discurso do Centrão ou se vão se manter firmes e fortes com Bolsonaro”.
A declaração de Eduardo envelheceu. A dicotomia Bolsonaro-Centrão deixou de existir.
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