O governo Bolsonaro atravessou todas as fronteiras do que pode ser considerado um mau governo. Ele é pior. Está além dessa classificação. O ministro da Saúde nos mandou morrer, pelo visto. Olha a frase: “Se esse vírus se propaga por aglomeração, por contato pessoal, por aerossóis, e tivemos a maior campanha que podia ter nesse país, que é a municipal, nos últimos dois meses, se isso não trouxe nenhum tipo de incremento ou aumento da contaminação, não podemos falar mais em lockdown nem nada”.
O que é essa declaração? O ministro da Saúde de um país que já perdeu mais de 175 mil pessoas para o coronavírus continua não entendendo a sua responsabilidade? Nessa frase ele ignora que essa foi uma campanha muito mais contida. Quem promoveu aglomerações foi principalmente o presidente. Os candidatos usaram muito mais os meios digitais e os encontros com proteção. Mas o mais importante que Pazuello demonstra desconhecer nessa declaração no Congresso é que os números de contaminação, mortes, ocupação de leitos de UTI têm aumentado muito. E isso em função de um relaxamento dos cuidados e do distanciamento.
O ministro da Saúde está estimulando ainda mais relaxamento, está dizendo que não tem importância haver aglomerações e isso no momento de nova escalada da doença. O ministro da Saúde demonstra continuar negacionista “se ele se propaga por aglomeração, por contato pessoal, por aerossóis”. Se? O general ainda duvida do que já está pacificado pela ciência.
Pífia. Pazuello usou essa palavra para definir a oferta dos laboratórios para o Brasil. Essa é uma boa palavra mas para definir a gestão dele. É Pífia. Uma administração que começou apresentada pelo presidente como sendo a de um especialista em logística, e que não a usou para distribuir e oferecer os testes que estão empilhados em Guarulhos. O Brasil chega atrasado nas filas da vacina por falha de logística também. Tudo deveria ter sido pensado antes.
A fala do ministro da Saúde no Congresso foi atrasada, incompleta, vaga num momento em que o país precisa que ele dê respostas exatas e ágeis. Com que laboratórios ele falou? Quando os contatou? Que respostas tem diante da pouca oferta de vacinas para os brasileiros? Será que as quantidades ofertadas são pífias por culpa dos laboratórios ou porque o governo chegou tarde?
O Brasil tem dois grandes e confiáveis fabricantes de vacinas, Fiocruz e Butantan. Por que o ministro continua se negando a falar da vacina que tem a parceria do Instituto Butantan com o laboratório Sinovac? Pazuello ficou marcado por aquele lamentável episódio em que teve que se humilhar em público e desfazer documento assinado, porque o presidente reprovou a cooperação entre o governo federal e o maior estado da Federação. Nele agora está a obediência acima do seu dever como homem público. Ele pode arruinar a própria biografia, ele pode arrastar com ele a reputação das Forças Armadas, o que ele não pode é colocar a vida de brasileiros em risco.
Essa é uma doença terrível, mortal, ainda sem remédio e contra a qual nossos médicos, cientistas, enfermeiros, lutam corajosamente. O distanciamento social, o uso de máscara, todos os cuidados de proteção são o que existe para evitar a propagação do vírus. As vacinas, todas as que forem confiáveis, efetivas, têm que ser usadas nesta guerra.
Entre as suas obrigações, pelo cargo que ocupa, está a de dar explicações à opinião pública. O país precisa catar retalhos de informações, declarações tortas e fora do tom para tentar adivinhar o que o Ministro da Saúde está planejando para a nossa saúde. Há governos ruins. Há governos péssimos. Este ultrapassou essas definições. Ele é ainda pior. Temos um governo calamitoso no meio de uma calamidade.
Pífia. Pazuello usou essa palavra para definir a oferta dos laboratórios para o Brasil. Essa é uma boa palavra mas para definir a gestão dele. É Pífia. Uma administração que começou apresentada pelo presidente como sendo a de um especialista em logística, e que não a usou para distribuir e oferecer os testes que estão empilhados em Guarulhos. O Brasil chega atrasado nas filas da vacina por falha de logística também. Tudo deveria ter sido pensado antes.
A fala do ministro da Saúde no Congresso foi atrasada, incompleta, vaga num momento em que o país precisa que ele dê respostas exatas e ágeis. Com que laboratórios ele falou? Quando os contatou? Que respostas tem diante da pouca oferta de vacinas para os brasileiros? Será que as quantidades ofertadas são pífias por culpa dos laboratórios ou porque o governo chegou tarde?
O Brasil tem dois grandes e confiáveis fabricantes de vacinas, Fiocruz e Butantan. Por que o ministro continua se negando a falar da vacina que tem a parceria do Instituto Butantan com o laboratório Sinovac? Pazuello ficou marcado por aquele lamentável episódio em que teve que se humilhar em público e desfazer documento assinado, porque o presidente reprovou a cooperação entre o governo federal e o maior estado da Federação. Nele agora está a obediência acima do seu dever como homem público. Ele pode arruinar a própria biografia, ele pode arrastar com ele a reputação das Forças Armadas, o que ele não pode é colocar a vida de brasileiros em risco.
Essa é uma doença terrível, mortal, ainda sem remédio e contra a qual nossos médicos, cientistas, enfermeiros, lutam corajosamente. O distanciamento social, o uso de máscara, todos os cuidados de proteção são o que existe para evitar a propagação do vírus. As vacinas, todas as que forem confiáveis, efetivas, têm que ser usadas nesta guerra.
Entre as suas obrigações, pelo cargo que ocupa, está a de dar explicações à opinião pública. O país precisa catar retalhos de informações, declarações tortas e fora do tom para tentar adivinhar o que o Ministro da Saúde está planejando para a nossa saúde. Há governos ruins. Há governos péssimos. Este ultrapassou essas definições. Ele é ainda pior. Temos um governo calamitoso no meio de uma calamidade.
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