Há um momento em que são números. Muitos contaminados na China; taxa de letalidade de tantos por cento. A Itália, apesar das óperas cantadas em suas varandas, apesar do gesto espetacular do Papa, na praça vazia, tem números ainda mais alarmantes. A Espanha perde para o touro da doença. Ninguém vela seus mortos, meras estatísticas. Um dia, no entanto, a morte passa a se chamar Daniel, dona Maria, Godofredinho do Posto, filho da Zuleide. Aí é tormento, abismo e quedaAlexandre Brandão, Pandemia, modos de rir e de se desesperar
terça-feira, 14 de abril de 2020
O nome dos mortos
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