sábado, 21 de março de 2020

Colaborando com Eduardo Bananinha

O vice Hamilton Mourão, querendo defender Eduardo Bolsonaro, foi engraçado, mas não foi verdadeiro. Como assim o Zero-Zero não representa o governo? Ele, além de ser filho do presidente da República, não é um parlamentar brasileiro, não é, segundo consta, o deputado mais votado do Brasil nas últimas eleições?

Não é, além disso, o eterno candidato a embaixador do Brasil junto ao governo Trump?

Não fez parte das viagens de Bolsonaro aos States, sempre ali sentadinho, calado e mudo, ao lado do pai e do presidente americano?
E como seu pai ele adora Donald Trump, é seu fervoroso admirador. Portanto, achou que devia imitar o “cenoura” que se refere ao coronavirus como “o vírus chinês”.


Mas como sua cultura é microscópica, esqueceu que quem pode, pode e quem não pode se sacode e saiu dizendo muitas bobagens, inclusive que a China é a culpada pela disseminação do vírus pelo mundo afora.

Acontece que os Estados Unidos dão-se muito bem com a China, são bons parceiros comerciais e econômicos, são duas super potências que unidas, controlam o mundo. Já o Brasil, tadinho, mal sabe onde fica a China.

Eduardo Bananinha, como seu querido pai, não é de muitas leituras. Mas talvez, com algum sacrifício, pudesse ler o excelente “On China”, do Dr. Henry Kissinger, e descobrir como pensa, respira e vive o gigante asiático.

São 560 páginas na edição da editora Objetiva cujo título é “Sobre a China”, na tradução de Cássio de Arantes Leite. Deixo aqui a sinopse oferecida pela editora para dar água na boca de nosso futuro embaixador Bananinha (quem sabe embaixador na China?):

Em "Sobre a China", Henry Kissinger escreve a respeito de um país que conhece intimamente e cujas relações modernas com o Ocidente ajudou a moldar. Lançando mão de relatos históricos e de suas conversas com diversos líderes chineses durante um período de quarenta anos, o autor examina como a China abordou a diplomacia, a estratégia e a negociação através de sua História, e busca refletir sobre as consequências do seu crescimento acelerado para a balança do poder no século XXI.

>Espero ter ajudado. E quem sabe assim colaborar para a cura de Eduardo Bolsonaro do terrível vírus mental amarelo?

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