A aversão a livros é uma patologia perigosa. Esse tipo de moléstia exige reação vigorosa. Sob pena de assistirmos a uma escalada de restrições em que nem o catálogo telefônico estará a salvo da crítica literária de autoridades de plantão.
O brasileiro se espanta cada vez menos. É como se as pessoas suprimissem dos seus hábitos o ponto de exclamação. Perde-se a noção da importância do espanto. Mas há ocasiões em que o horror é essencial à preservação da sanidadeJosias de Souza
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