Não havia divisões religiosas, ninguém era obrigado a acreditar em nada. Talvez não conhecessem a verdade, mas não precisavam ser libertados. O prazer e o sexo eram livres, hétero e homo, dos imperadores aos escravos, para homens e mulheres. Foi o imperador Constantino (272-337 d.C.) que teve uma visão da cruz, se converteu ao cristianismo e introduziu a crença de pecado e culpa no Império Romano. Não funcionou. Sob pressão popular, o imperador Juliano (330-363 d.C.) restaurou o paganismo.
Com o cristianismo, surge a interdição do sexo e do prazer, em nome do Velho Testamento judaico. Jesus nunca proibiu isso a seus discípulos, mas daí nascem o celibato dos padres e as perversões que gerou.
Sexo é bom. Se fosse ruim, doloroso, as espécies estariam extintas, nem existiriam, por isso a natureza o fez gostoso. E assim caminhou a humanidade.
Sexo faz bem. Todo mundo, de qualquer religião, de qualquer lugar e qualquer etnia, sabe como alguém se sente depois de um sexo prazeroso: pacificado, mais leve e calmo, menos ansioso e mais seguro, e às vezes até amado. Além das conquistas materiais e espirituais que trazem felicidade, pessoas sexualmente satisfeitas são mais felizes.
Cada um é o único dono de seu corpo e responsável pelos bens e males que faz a si mesmo, deveria ser clausula pétrea da Constituição. É a mais fundamental das liberdades.
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