Charles Pendrick é resgatado pelo navio em missão das mais incomuns. Ainda debilitado, Pendrick é obrigado a desembarcar na ilha junto com o carregamento. Lá, ele conhece a figura do dr. Moreau, um cientista que, exilado por suas pesquisas controversas na Inglaterra, realiza experimentos macabros com seus animais.
O ponto central do livro é o resultado dos experimentos do dr. Moreau, cujos resultados não são bem explicados. Moreau não é bem um vilão, ele é um sujeito perturbado e inconsequente que preside a interação entre as bestas e os humanos, que representa críticas à política, religião, poder, cultura, enfim, sociedade em geral. E mais não conto para não estragar o prazer de quem for ler o livro pela primeira vez.
Por que trago o livro de Wells aqui, hoje? Simplesmente porque todas as vezes em que leio o nome do cientista exilado na Virginia, USA, Olavo de Carvalho, me vem à mente o dr. Moreau.
Pendricks somos todos nós, à deriva neste mundão de Deus, e que abrigados nesta ilha chamada Brasil, estamos assistindo experimentos dignos de um texto de ficção científica, com o dr.Carvalho instalando seres humanos e animais no controle da ilha, no afã de criar uma sociedade nova que, bolsonarizada, fará do Brasil um espaço que o mundo temerá.
Ou não será para temer encontrar em postos de comando na ilha do dr. Carvalho tipos como “um negro racista cuidando dos negros, uma mulher machista cuidando das mulheres, um grosseirão na educação, um destruidor da natureza no meio-ambiente, um advogado da primeira-família na Justiça, um astronauta cuidando da Terra plana… Tamos bem de ditadura, hein?”
Em tempo: a ilha do dr. Carvalho custará a incomodar o resto do mundo posto que será ignorada por todas as nações, já que ali as tripulações que trazem mantimentos não podem baixar à terra para conversar com os poucos humanos com os quais têm contato, nem trazer jornais ou revistas. Notícias, pois, são proibidas.
A não ser, é claro, as que põem em letra de forma os grandes elogios ao dr. Carvalho. Até as bestas se curvam diante dessas notícias.
Por que trago o livro de Wells aqui, hoje? Simplesmente porque todas as vezes em que leio o nome do cientista exilado na Virginia, USA, Olavo de Carvalho, me vem à mente o dr. Moreau.
Pendricks somos todos nós, à deriva neste mundão de Deus, e que abrigados nesta ilha chamada Brasil, estamos assistindo experimentos dignos de um texto de ficção científica, com o dr.Carvalho instalando seres humanos e animais no controle da ilha, no afã de criar uma sociedade nova que, bolsonarizada, fará do Brasil um espaço que o mundo temerá.
Ou não será para temer encontrar em postos de comando na ilha do dr. Carvalho tipos como “um negro racista cuidando dos negros, uma mulher machista cuidando das mulheres, um grosseirão na educação, um destruidor da natureza no meio-ambiente, um advogado da primeira-família na Justiça, um astronauta cuidando da Terra plana… Tamos bem de ditadura, hein?”
Em tempo: a ilha do dr. Carvalho custará a incomodar o resto do mundo posto que será ignorada por todas as nações, já que ali as tripulações que trazem mantimentos não podem baixar à terra para conversar com os poucos humanos com os quais têm contato, nem trazer jornais ou revistas. Notícias, pois, são proibidas.
A não ser, é claro, as que põem em letra de forma os grandes elogios ao dr. Carvalho. Até as bestas se curvam diante dessas notícias.
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