Ele decidiu não ir à cerimônia de canonização no próximo domingo, 13, no Vaticano.
As explicações são péssimas: Bolsonaro quis cutucar o papa Francisco, que tem posições divergentes sobre a Amazônia, e seguir conselhos de evangélicos.
A decisão de não viajar foi influenciada pela opinião da primeira-dama, Michelle Bolsonaro
Para piorar: desmarcou sua ida a Salvador onde vai ocorrer uma nova celebração num estádio.
Detalhe: Bolsonaro se diz católico.
Mas o importante aqui é outra coisa.
Irmã Dulce foi um ser humano extraordinário, colocou sua vida a favor dos mais pobres.
É dos projetos mais lindos de saúde gratuita que vimos no Brasil.
E pela batalha de uma mulher sozinha.
Seria uma forma de Bolsonaro prestigiar esse símbolo.
Bolsonaro fala tanto em valores cristãos – e Irmã Dulce é a essência deles.
Nunca enriqueceu usando Deus. Pelo contrário.
A vergonha de Irmã Dulce foi mostrar a mesquinhez de Bolsonaro.
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