
Você responde rapidamente: "ma escola sem partido, sem filosofia e sem sociologia; uma publicidade estatal sem tatuagens, sem cabelos compridos e sem transexuais; um turismo sem o paraíso gayzista, aberto apenas a estrangeiros que prefiram fazer sexo com mulheres; e, por último, um vice-presidente sem língua."
O gênio se irrita. Faz cara de nojo. E volta para o interior da lâmpada resmungando: "Você não precisa de mim. Creio que a alegada genialidade do Paulo Guedes tampouco lhe será útil. Tente repatriar o Olavo de Carvalho."
A esse ponto chegou Jair Bolsonaro. Tornou-se escravo mental de um guru amalucado. Prometia nomear um ministério de craques e entregar aos brasileiros o básico: educação, saúde e segurança. Para atingir seus objetivos, tocaria um governo sem viés ideológico e priorizaria na largada as reformas econômicas.
Súbito, descobre-se que cultivava uma prioridade secreta: converter o futuro do Brasil numa Antiguidade sem Sócrates, Platão e Aristóteles. Mas com muito viés ideológico e doses cavalares (com duplo sentido, por favor) de Olavo de Carvalho. Não há gênio que resolva.
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