Fallujah, 2015. Pela pena do jornalista Larry Everest, alguns poucos jornais noticiaram que "os EUA usaram bombas de fragmentação, fósforo branco e urânio empobrecido contra o povo iraquiano, todas elas consideradas armas de destruição em massa, suspeitas de induzirem câncer e deformações em fetos. Presencia-se uma taxa de deformações congênitas na cidade de Fallujah que supera até as verificadas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki em seguida aos bombardeios nucleares".
Colômbia, 2014. Um chocante relatório da Anistia Internacional, que praticamente não encontrou repercussão, expôs que a guerra civil que assola aquele país desde 1956 já produziu nada menos que 7 milhões de mortes - a maioria delas após o ano 2000. Somente para que se tenha uma ideia, em 2002 aquele conflito ceifou a vida de 744.799 seres humanos.
É intrigante: nenhuma das informações acima recebeu ampla divulgação! Conflitos de muito menor relevância, ou mesmo divórcios escandalosos de algumas celebridades, encontraram repercussão muito maior.
É quando a humanidade deveria lançar-se ao seu talvez mais importante e premente desafio: resolver a crise do acesso à informação em plena… era da informação!
Pedro Valls Feu Rosa
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