Lula seria como milhões queriam. Mas não foi por pequenez. Era e é bem menor, minúsculo mesmo, diante da imagem de gigante estadista que vendeu e ainda vende nas barraquinhas da idolatria. Sequer merece choro de viúvas.
Lamentar a condenação de um líder carismático é a redenção da criminalidade, escárnio à cidadania. Aqueles que hoje escrevem enxugando os olhos sobrepõem o criminoso acima do crime. O carisma de Lula, ou de qualquer político em todo mundo, não pode nunca atenuar a culpa do condenado diante da ressponsabilidade que tinha.
O despacho do juiz Sérgio Moro deve ser saudado não como vingança pessoal, mas como Justiça no mais amplo espectro e um sinal de redenção para que enfim se possa começar, mesmo que aos trancos e barrancos, o desmanche do carma brasileiro. O todo poderoso privilégio tem feito enormes estragos na cidadania e deve ser excomungado com muito sal grosso. Com todos iguais e se respeitando, pode-se caminhar como nação e não mais como bando de aloprados.
Luiz Gadelha
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