domingo, 30 de abril de 2017

Muito barulho para nada

O PT e seus partidos teleguiados ainda não se deram conta de que são os grandes responsáveis pelo esvaziamento do que sonharam ser uma greve geral.

O sindicalismo da arruaça e da intimidação foi mais um fiasco das "esquerdas" brasileiras para motivar as massas ao repúdio às reformas de MIchel Temer, que não fizeram quando no Poder com força popular e partidária. E não responderão nunca sobre o recuo, porque seria confessar crimes cidadania.

Num plano geral, segundo a visão televisiva, o país parou. Ou seria foi parado? Nas ruas, pela tevê e redes sociais, a paralisação autoritária do sindicalismo pelego deu resultado. Mas na véspera de um feriadão, com uma grande oportunidade de matar o trabalho e ganhar o dia, foi um achado. A malandragem não está computada na "paralisação", obtida na intimidação e na interdição. 

Grevista terceirizado
A última sexta-feira de abril só não pode ser datada como dia de greve geral. O país não parou como defendem porque é grande demais e os sindicatos já não mais movimentam as massas. Se foram sempre satélites movidos a gritos de mudança, e contribuição autoritária, não têm mais mudança a oferecer. São apenas trogloditas agitando galhos entre urros de símios.

Depois de anos no poder comendo o pão do trabalhador, o petismo esqueceu o que é greve geral. Usou e abusou do piquete e dos baderneiros, fantasiados de trabalhador, para bancar uma greve com manifestantes terceirizados. Tal como a marginalidade, ordenou o fechamento de lojas e partiu para a pancadaria.

O que menos se expôs foi a insatisfação popular com as propostas governamentais. Ficou flagrante o extertor de um sindicalismo de pelegos com R$ 2,9 bilhões nos cofres, em 2016, para comprar seus mercenários como black blocs.

Também o governo não ficou bem na foto. Minimizou a movimentação, e agora se sente forte o bastante para impor suas vontades e chantagens. E entre os berros de uns e os gritos de outros, o cacete baixou mesmo foi no trabalhador com um dia de prejuízo, que pagará com o próprio bolso como vem pagando para que governos e sindicatos abusem do seu santo nome em vão (quer dizer, em troca de pixuleco).

Luiz Gadelha

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