segunda-feira, 14 de novembro de 2016

29,5 mil aderem a manifesto internacional pró-Luila

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Prestes a completar dois meses no ar, manifesto internacional em defesa de Lula na internet obteve menos adesões do que seus organizadores esperavam. Foi lançado em Nova York no último dia 20 de setembro, como parte de uma campanha em que o ex-presidente petista é apresentando no estrangeiro como “pai do Brasil moderno” e vítima de uma “caçada judicial”. Até a madrugada desta segunda-feira (4h36), a peça havia atraído 29.557 adesões (veja imagem no rodapé).

Considerando-se que o movimento pró-Lula é patrocinado pela Confederação Sindical Internacional (ITUC, na sigla em inglês), entidade que diz representar 180 milhões de trabalhadores em 162 países, o número de signatários do abaixo-assinado eletrônico não chega a impressionar. Ao contrário, frustrou seus idealizadores, que, à espera de novas adesões, abstiveram-se de trombetear os resultados.

A ITUC é presidida por João Antonio Felicio, um velho amigo de Lula. Ele é fundador do PT e ex-presidente da CUT. A central sindical brasileira, braço do petismo, mantém no cabeçalho do seu site um link que conduz formulário de adesão à causa de Lula. Não se sabe quantos dos signatários do manifesto em defesa do pajé do petismo são brasileiros. Os organizadores não esclarecem, de resto, se há algum tipo de controle para evitar a duplicidade de adesões.

O documento que acompanha o abaixo-assinado retrata a Justiça brasileira, o Ministério Público e a Polícia Federal como instâncias a serviço de “uma verdadeira caçada judicial” a um brasileiro acima de qualquer suspeita, que “somente a ditadura ousou condenar e prender, em 1980.” Presidente, Lula jactava-se de ter zelado pela autonomia da Polícia Federal e independência do Ministério Público Federal. Réu em três processos, Lula é defendido em manifesto que trata esses órgãos como antros de facciosismo.

“Agentes partidarizados do Estado, no Ministério Público, na Polícia Federal e no Poder Judiciário, mobilizaram-se com o objetivo de encontrar um crime –qualquer um– para acusar Lula e levá-lo aos tribunais”, anota o texto. “Dezenas de procuradores, delegados, fiscais da Receita Federal e até juízes atuam freneticamente nesta caçada, em cumplicidade com os monopólios da imprensa e bandos de difamadores profissionais.”

Quem lê fica com a impressão de que, excetuando-se Lula e seus devotos, o Brasil é 100% feito de cafajestes.

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