quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Carta de despedida

A História do Brasil é importante demais apesar de muitos quererem menosprezar seu passado com a arrogância dos desclassificados de hoje. Entre seus registros, figuram as cartas e não são apenas as de Pero Vaz de Caminha, a certidão de nascimento, ou de Getúlio Vargas. O que falar das de José Bonifácio e da imperatriz D. Leopoldina a dom Pedro I quando da proclamação da Independência? 

Em meio à papelada, também há a rascunhada histriônica. Como os hilários bilhetinhos de Jânio Quadros sem qualquer interferência na História como a carta-renúncia de agosto de 1961.

Para entrar na própria História, Dilma também recorreu à sua veia epistolográfica. Dias e noites escrevendo para repetir o mais do mesmo em seu dilmês de chavões sobre golpes, plebiscito, novas eleições e exaltação à honradez própria como se honradez se auto-elogiasse. Foi outra vez o próprio ventríloquo. 

A carta de Dilma passará à História como a confissão de um poste, que ainda vaga pelos corredores do Alvorada arrastando a própria insignificância de ex-presidente (ou seria presidenta?). Não assusta, apenas se evapora.
E Viva a Farofa

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