quarta-feira, 20 de abril de 2016

Dilma, a farsante

Se a população ainda tinha dúvidas sobre a capacidade política e intelectual da Dilma para governar o país, começa a dissipá-las agora quando assiste perplexa as bobagens que ela diz nas entrevistas coletivas que concede à imprensa local e a estrangeira. Ao falar aos jornalistas brasileiros depois da admissibilidade do impeachment, a presidente parecia que estava navegando em outro mundo, uma extraterrestre flutuando em outro planeta. Passiva diante da situação, mostrava-se sonâmbula, mas aparentemente convencida de que brevemente voltará para casa para cuidar do netos. Quando tentava se esforçar para dizer uma frase mais inteligente, saia com asneira desse tipo “a sociedade humana”.

A conversa com os jornalistas estrangeiros então foi um desastre só. Fica difícil para os jornais de outros países decifrarem o que a presidente do Brasil quer dizer. Não existe, nos idiomas lá fora, tradução que chegue perto do que que ela fala. Disse, por exemplo, que não tem culpa da estagnação econômica, do caos administrativo e da corrupção generalizada. Culpa a China pela retração do mercado, acusando-a pela queda das commodities que frearam as exportações brasileiras. Não consegue concatenar um raciocínio lógico sobre nada, o que a impede de ser objetiva ou clara sobre qualquer assunto.

O Brasil de tantos talentos na área da cultura, da literatura e da ciência parece que de uma hora apagou-se. Tudo isso é decorrência de quase uma década e meia de descaso na educação e no desenvolvimento do país. A decadência começou com a ascensão da “República Sindical”. Um bando de pelegos viu-se de uma hora para outra administrando as principais empresas públicas e liderando o ensino do país com o aparelhamento do Estado. Chefiando-os um presidente despreparado que fazia apologia do analfabetismo. Muitas vezes enalteceu a sua própria ignorância: “Se eu cheguei, que não estudei, você também pode chegar ao maior cargo do país”, disse certa vez o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, o representante, à época, de mais de 200 milhões de pessoas, para delírio de muitas delas, seus fãs.

A Dilma – que chegou a presidência falsificando o currículo acadêmico -, logo acostumou-se a ignorância e a promiscuidade dos seus companheiros petistas. Todos se lembram da sua frase cínica, antes da campanha, de que “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”. Ali ela já sinalizava que já tinha aderido aos predicados rasteiros dos bastidores contaminados da companheirada. Viu, no cercadinho do gabinete do chefe, quando era seu auxiliar, o tratamento que ele dava aos seus assessores, humilhando-os com impropérios. Por isso, assim que assumiu a presidência procurou também imitá-lo com a arrogância e a prepotência de quem nunca se preparou para um cargo como o de presidente da república.

Regozija-se de ser honesta, de nunca ter metido a mão na lama. Mentira. A maracutaia na Petrobrás começou quando ela presidiu o conselho da empresa. Autorizou que a estatal comprasse uma refinaria sucateada no Texas por quase l bilhão de dólares. Quando o escândalo surgiu, procurou se safar dizendo que foi iludida. Ora, como alguém assina um contrato bilionário sem pelo menos analisar com cuidado os seus termos? Na confissão, passou recibo de idiota, e demonstrou o despreparo para exercer qualquer cargo público.

Quer passar a imagem de coitada, enganada, ludibriada, quando se apresenta nas coletivas de imprensa. Não engana. Foi forjada dentro da cúpula petista. Assistiu, com assento privilegiado, as arrumações para reeleição de Lula e para as suas duas campanhas. Conhece, como ninguém, toda trapaça que o PT fez para esvaziar os cofres das empresas públicas e manter o seu projeto de se perpetuar no poder. Além disso, é conivente com o crime quando mantém ao seu lado o Edinho Silva, ministro, acusado de achacar empresários e de receber quase 8 milhões de reais para a campanha dela. Está cercada não de assessores, mas de futuros presidiários que começarão a ser enjaulados assim que o poder se esvair.

Então, doutora Dilma, diante desses fatos escabrosos e do seu envolvimento com os escândalos, não tente mais iludir a população. Mostre dignidade e deixe o cargo, antes que o povo a ponha na rua pela porta dos fundos do Palácio do Planalto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário