Não é questão de ser contra ou a favor do impeachment de Dilma Rousseff. É questão de lógica. De estar aberto para perceber que a atual presidente não reúne mais as mínimas condições para assegurar a governabilidade e colocar novamente o país nos trilhos, tanto sob o ponto de vista político como em seus aspectos econômicos. É simples constatação.
Independentemente das loucuras das e agruras de Eduardo Cunha, que, por motivos óbvios, já deveria estar fora há muito tempo, o impeachment é uma ferramenta legal, que as trapalhadas da presidente, do PT e uma nova postura de combate à corrupção vigente no país acabaram por viabilizar.
A oposição, seguramente apoiada pela maior parte da população e vitaminada pela nova postura do PMDB, demorou covardemente para acordar e descobrir que já reúne forças suficientes para acelerar a saída da mandatária.
Há pouco tempo, Dilma seria a única em condições de promover uma saída para o Brasil. Uma guinada de 360º. Caberia a ela um ato altivo, que coincidiria com uma espécie de renúncia programada. Ela poderia conclamar o povo e dar um xeque-mate aos espoliadores da nação que tomaram conta das cadeiras do Congresso, impondo-lhes reformas mais do que urgentes em troca de uma retirada “republicana”. Perdeu o tempo.
Dilma, ao que se vê, caminha a passos largos para uma derrocada melancólica e traumática para ela e, sobretudo, para a nação.
Não é possível ter certeza alguma de que o impeachment será o melhor para o país, mas, no momento, verdade seja dita, é a única expectativa que paira sobre os brasileiros.
Independentemente das loucuras das e agruras de Eduardo Cunha, que, por motivos óbvios, já deveria estar fora há muito tempo, o impeachment é uma ferramenta legal, que as trapalhadas da presidente, do PT e uma nova postura de combate à corrupção vigente no país acabaram por viabilizar.
A oposição, seguramente apoiada pela maior parte da população e vitaminada pela nova postura do PMDB, demorou covardemente para acordar e descobrir que já reúne forças suficientes para acelerar a saída da mandatária.
Há pouco tempo, Dilma seria a única em condições de promover uma saída para o Brasil. Uma guinada de 360º. Caberia a ela um ato altivo, que coincidiria com uma espécie de renúncia programada. Ela poderia conclamar o povo e dar um xeque-mate aos espoliadores da nação que tomaram conta das cadeiras do Congresso, impondo-lhes reformas mais do que urgentes em troca de uma retirada “republicana”. Perdeu o tempo.
Dilma, ao que se vê, caminha a passos largos para uma derrocada melancólica e traumática para ela e, sobretudo, para a nação.
Não é possível ter certeza alguma de que o impeachment será o melhor para o país, mas, no momento, verdade seja dita, é a única expectativa que paira sobre os brasileiros.
O banditismo do presidente da Câmara, o oportunismo do PSDB, o interesse pessoal do vice-presidente e a sede de poder a qualquer custo do PMDB estão aí, mas sempre estiveram.
A principal causa dos riscos que a presidente corre é ela mesma. A autofagia de Dilma começou há 15 meses, nas eleições do ano passado, perpetrando-se em 2015, depois que foi obrigada a se desmentir. A presidente perdia, assim, a confiança da população e, agora, afunda-se ao perder o PMDB, fatalmente, o pilar que deu sustentação a ela própria e ao ex-presidente Lula em todos os seus muitos momentos de desventuras.
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