O que deixa brasileiro ganindo de raiva como levar chute no traseiro é ver como presidentes lá fora se comportam com a dignidade do cargo. Isso é de matar. Fica-se aqui molhando o babador de inveja, com o rabo entre as pernas.
Há 13 anos, vive-se sob as exibições de só mostrar vantagem com a convocação de "companheiros e companheiros", ou "meus amigos e minhas amigas". Tudo demagogia barata de ditadura de republiqueta. É o que dá acreditar que isso que está aí é esquerda, quando nem com minúscula. Pura canalhice de cafajestada.
No entanto, independente do número de mortos, Dilma não deu um pio como se tudo fosse uma naturalidade divina ou as chacinas não tivessem acontecido no Brasil que governa. Despachou uma nota de pesar no caso de Mariana. Talvez se referindo à mineradora, mas não dizia nada sobre o tamanho do estrago sócio-ambiental de mineiros e capixabas.
Lula também não ficou atrás em silenciar diante de tragédias como a do morro do Bumba em Niterói.
Afinal no Brasil presidente não pisa em tragédia, no máximo sobrevoa. Como Dilma, uma semana depois, voando sobre a lama, quando deveria no mesmo dia da tragédia em Mariana reunir ministério e dar uma pronta resposta. Até agora deixa a lama seguir a caminho do mar como espera que o rompimento das barragens da Samarco escoe na memória do país.
Assim fica fácil ser presidente, deixando o problema que aflige o brasileiro em plano menor diante do interesse político de assegurar o trono.
Feliz de um povo como o francês. Pode contar que o presidente em uma hora já está falando ao país depois do atentado em Paris. E para depois deixar brasileiro babando, ainda encerrar o pronunciamento com: "Viva a democracia, Viva a França".
Vão dizer que é "discurso interno", mas presidente tem que dar satisfação de toda a desgraça que ocorre no país, seja acontecimento natural ou desnaturado com digital de governo. Distribuir notinha à imprensa, quando o país está chocado com o drama, é desprezo total à população e de que ocupa o cargo apenas por interesse pessoal e partidário. Nem um pingo de respeito público.
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