Os especialistas, e os comentaristas endossam, apontam que o Brasil vive este ano crises e mais crises: política, estrutural (apesar de Dilma dizer que é apenas conjuntural). econômica. O deputado Raul Jungmann até definiu o atual momento político: "Vivemos uma paralisia frenética. Não saímos do lugar, mas nos mexemos muito".
O noticiário se farta em estampar essa "paralisia frenética" com sucessivas informações, na maioria numéricas. Os analistas gastam ainda mais palavras para tentar explicar o imbróglio de um ano perdido na administração de um país. Batem todos cabeça.
Mais do que crise, estamos vivenciando a falta de vergonha generalizada, o que vem deixando o mundo escandalizado.
Não há como explicar, a não ser como um golpe nas instituições, as armações que vem se desenvolvendo nos últimos tempos em todos os poderes para livrar Dilma e a facção petista de qualquer punição por destruir um país para melhor dominhá-lo (ou seria doutriná-lo?).
Nem se pense em denominar de política o que se vê pelo país, em Brasília principalmente ou em qualquer recanto onde os "libertadores do povo" se acoitam. É falta de vergonha na cara para dizer o mínimo, quando é um crime contra o Estado e de direitos humanos.
Uma população de milhões se vê escravizada literalmente pelos desmandos, as falcatruas, os roubos, os conchavos edm todos os níveis.
Como explicar a países democráticos que medidas de governo foram vendidas aos empresários em prejuízo da população que juraram defender? Como explicar que o dinheiro público financiou construções no exterior? Que ex-presidente usou e abusou de banco que gere dinheiro do trabalhador para financiar empresários amigos? Como explicar que ex-presidente e filhos são "intocáveis", praticamente imunes a qualquer investigação? Como explicar que mudam-se juízes para blindar a companheirada? Como explicar, que a lista é grande, que a presidente não governa há um ano, pois não há plano de governo nem nunca houve - a não ser o de se apropriar dos órgãos e instituições públicas?
A falta de vergonha é séria bem mais do que se gasta em palavras. Se destrói um país, por décadas, por bem menos. Não há estimativa de quando se poderá recuperar o ano perdido, nem pensar em tornar o Brasil um país minimamente sério no respeito ao cidadão. Ao menos enquanto imperar o ideal político de que governo é absoluto e inimputável assim como seus integrantes per saecula saeculorum.
E Viva a Farofa!
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