Stanley Milgram, em trabalho científico publicado em 1967, formulou a seguinte questão: “qual a probabilidade de duas pessoas, selecionadas arbitrariamente numa grande população, se conhecerem?”
Essa é base do problema do pequeno mundo, também conhecido como os seis passos de distância. Esse fenômeno descreve que basta seis passos para encontrarmos a pessoa que buscamos.
O experimento era fazer chegar uma correspondência a uma determinada pessoa em Boston, saindo do longínquo estado de Nebrasca. Cada passo era explicado conforme a correspondência seguia sendo entregue a próxima pessoa conhecida, até, finalmente, chegar ao destinatário. Muitos voluntários desistiram de participar , outras correspondências passaram por dez pessoas diferentes. O interessante do experimento foi que, apesar da pessoa A e B não se conhecerem diretamente, elas podem compartilhar um ou mais conhecidos, e motivados conseguem alcançar o objetivo em cinco ou seis etapas.
A maioria de nós já encontrou alguém, num lugar longe de sua casa, ou mesmo em outro país, que, para nossa surpresa, conhece alguma pessoa próxima a nós. Por isso dizemos “como esse mundo é pequeno”.
Milgram, em outro experimento, demonstrou que pessoas comuns podem ferir outras apenas por obediência à autoridade. As vítimas, na verdade atores, eram punidas com choques elétricos, administrados por voluntários. Esses não sabiam que os choques eram fictícios, mas, obedecendo as ordens da autoridade, iam aumentando a intensidade do choque. As vítimas seguindo um script demonstravam a cada choque mais dor. Apesar do “sofrimento” demonstrado pelas vítimas a maioria dos voluntários obedecia às ordens até o final, mesmo com o “risco” produzir grave dano à inocentes. Apenas um terço recusou-se a continuar o experimento.
Esse excepcional psicólogo social, que gostava de pedalar pelos parques de Nova York, morreu aos 51 anos de idade, vítima de infarto do miocárdio. Se estivesse vivo constataria como seus trabalhos retratam, de alguma forma, nossa realidade.
Não sei a quantos passos estamos da prisão das autoridades e lideres políticos corruptos, mas está claro que eles sempre estiveram a menos de seis passos entre si. Nos chocam de verdade, sem qualquer escrúpulo, causando enorme sofrimento à inocentes. Não somos como os atores do experimento, mas vítimas reais. Queremos distância. Chega!
Essa é base do problema do pequeno mundo, também conhecido como os seis passos de distância. Esse fenômeno descreve que basta seis passos para encontrarmos a pessoa que buscamos.
O experimento era fazer chegar uma correspondência a uma determinada pessoa em Boston, saindo do longínquo estado de Nebrasca. Cada passo era explicado conforme a correspondência seguia sendo entregue a próxima pessoa conhecida, até, finalmente, chegar ao destinatário. Muitos voluntários desistiram de participar , outras correspondências passaram por dez pessoas diferentes. O interessante do experimento foi que, apesar da pessoa A e B não se conhecerem diretamente, elas podem compartilhar um ou mais conhecidos, e motivados conseguem alcançar o objetivo em cinco ou seis etapas.
A maioria de nós já encontrou alguém, num lugar longe de sua casa, ou mesmo em outro país, que, para nossa surpresa, conhece alguma pessoa próxima a nós. Por isso dizemos “como esse mundo é pequeno”.
Milgram, em outro experimento, demonstrou que pessoas comuns podem ferir outras apenas por obediência à autoridade. As vítimas, na verdade atores, eram punidas com choques elétricos, administrados por voluntários. Esses não sabiam que os choques eram fictícios, mas, obedecendo as ordens da autoridade, iam aumentando a intensidade do choque. As vítimas seguindo um script demonstravam a cada choque mais dor. Apesar do “sofrimento” demonstrado pelas vítimas a maioria dos voluntários obedecia às ordens até o final, mesmo com o “risco” produzir grave dano à inocentes. Apenas um terço recusou-se a continuar o experimento.
Esse excepcional psicólogo social, que gostava de pedalar pelos parques de Nova York, morreu aos 51 anos de idade, vítima de infarto do miocárdio. Se estivesse vivo constataria como seus trabalhos retratam, de alguma forma, nossa realidade.
Não sei a quantos passos estamos da prisão das autoridades e lideres políticos corruptos, mas está claro que eles sempre estiveram a menos de seis passos entre si. Nos chocam de verdade, sem qualquer escrúpulo, causando enorme sofrimento à inocentes. Não somos como os atores do experimento, mas vítimas reais. Queremos distância. Chega!
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