O governo produziu um rombo e quem vai ter que cobrir esse rombo somos nós?
Senador José Agripino, presidente do DEM
Nunca antes na história deste país governante algum admitiu ter cometido crime. Dilma, confiante em sua imputabilidade, imune entre as paredes do Planalto, confessou crime administrativo com o envio do projeto de orçamento fiscal ao Congresso. Mostra que vai gastar dinheiro público ainda mais do que o que pode e, pior, esconde o verdadeiro tamanho do roubo. Mente mais uma vez. Dos apontados R$ 80 bilhões, agora surgem nas contas maquiadas apenas um furinho de R$ 30 bilhões. Mas seriam bem mais.
Enviar para o Congresso contas com déficit não é mostrar transparência como defendem os governistas, sempre subservientes. É atestado assinado de culpabilidade em levar um país à ruína. O rombo criminoso é de responsabilidade do Executivo, que está se eximindo e jogando a solução no colo dos parlamentares, que não são executores do programa governamental.
É obrigação de Dilma, se fosse presidente de respeitabilidade ao nome e ao cargo, traçar as metas para que não haja rombo (roubo) nas contas públicas. Na medida em que declara em documento oficial que está faltando dinheiro é inadmissível que possa ser tolerado tal crime sem punição à ré.
Quem tem responsabilidade sobre as contas do governo é o governante, que deve indicar as medidas para a verdadeira transparência e equalidade entre receita e gastos. Quem não cumprir o mandamento ético e moral, além de fiscal, não dá pedalada. Leva uma população a se sacrificar para pagar as contas do que não fez. E isso não é Justiça, é autoritarismo. Está-se assim mais próximo ao absolutismo de Maria Antonieta, a dos brioches, do que de uma democracia.
O crime fiscal de Dilma tem suas digitais do "façam o que mando". Não só por seu desprezo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, na qual pedalou à vontade. Vai mais além. O documento é um recado ao contribuinte: "Gasto o que quero e vocês que paguem". É descaramento de cretino na veia.
Manter um governante nesta situação é menosprezar toda a História e declarar a República Federativa do Brasil uma nação de bandidos, paraíso da malandragem, estado de ladrões, com uma marionete na chefia e um exército de bandidos infiltrados.
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