sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O mercador de marolas

Lula não é idiota, que idiotas não chegam aonde ele chegou. É um analfabeto esperto, que, em seus delírios, deslumbrado com sua esperteza, imagina que todo mundo é besta. Nem todo mundo é, mas que existe muita gente besta neste mundo, existe. É a estes que ele dirige seu discurso hipócrita. Daí a confusão em que nós, brasileiros, estamos metidos. Bem dizia o saudoso Aureliano Chaves que “a esperteza, quando é demais, cresce, vira bicho e engole o esperto”.

Lula, ou ex-Luiz, começa a desconfiar, pelo barulho da lata, lá em Curitiba, onde uma confeitaria fabrica bolos e biscoitos (para festas e para velórios), que ele tem a cara da cereja que, ao final, enfeitará o enorme confeito. E começa a perder o rabicho da cela em que, de há muito, está montado.

No ano de 2008, esse camelô de consciências ocupava, por descuido do nosso povo, a Presidência da República e vagabundeava pelo mundo com ares de mercador de ilusões, à procura do título que o Comitê Norueguês do Nobel confere anualmente a grandes vultos da humanidade – o Nobel da Paz. Sem medir procedimentos, circulava pela África, com seu jeito maroto e bêbado, oferecendo financiamentos do nosso BNDES a juros convidativos, quando não a fundos perdidos. Assim também procedia na América do Sul, principalmente com Cuba e Venezuela, pela preocupação que poderia causar aos Estados Unidos.

Nessas andanças, ouviu falar em agências de risco e ficou sabendo que esse “troço” é, na verdade e mal comparando, como o gerente do banco que examina o cadastro de quem pede dinheiro emprestado. Se o cadastro é bom, ele empresta o cobre e passa a acompanhar a vida do credor. Se não é, ele arranja uma desculpa, e o pedinte sai do banco duro como entrou...

Nos idos de 2008, um pouco antes da crise financeira que, para os brasileiros, foi apenas uma “marolinha”, pois nessa época nos sentíamos cheios da gaita, já que nossas montanhas de minério de ferro estavam sendo transportadas para a China, o ex-Luiz anunciou, como um Cristóvão Colombo descobrindo a América: “acabamos de receber a notícia de que o Brasil passou a ser ‘investment grade’. Eu não sei nem falar a palavra, mas isso quer dizer que o Brasil foi declarado um país sério (...), passamos a ser merecedores de uma confiança internacional de que há muito tempo o Brasil necessitava”.

Pois bem: depois de toda a bandalheira e sacanagem por que passamos no seu governo e no desgoverno da terrorista Dilma, que resultou no roubo por inteiro do país e na operação Lava Jato, a agência de risco Standard & Poor’s rebaixou nosso grau de investimento, o que levou o mesmo artista (sempre bêbado) a declarar: “O fato de ter diminuído o grau de investimento não significa nada. Significa apenas que a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer”.

Então, tá... Vamos ver como é que fica, mas rápido, que a batata está assando... 

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