A Dilma, como uma tonta, faz reunião todos os dias. Na última delas, disse que vai enxugar a máquina pública, começando pelos ministérios irrelevantes. Essa estória os brasileiros conhecem. Quando esteve ameaçado de deixar o Palácio do Planalto, Collor também trocou os ministros. Aliás, para melhor. Só que o seu tempo (“O senhor da razão”) acabou com o impeachment. A Dilma trilha pelo mesmo caminho, depois que perdeu o controle do Estado e da sua base de sustentação no Congresso Nacional. Quer mudar a cara do governo incompetente e ainda luta como pode para conquistar os votinhos na Câmara dos Deputados que a livrariam da abertura do processo de impeachment. Caiu nas mãos do venenoso Eduardo Cunha, que agora a mantém refém dos seus caprichos.
Enquanto isso, a Polícia Federal e o Ministério Púbico apertam o cerco contra os petistas mais gabaritados (?) . Depois de botarem na cadeia Zé Dirceu e os dois tesoureiros petistas João Vaccari Neto, Delúbio Soares, agora apontam seus mísseis para Edinho Silva, Ministro da Comunicação Social, acusado em delação premiada de ser o principal benfeitor do dinheiro roubado da Petrobrás para campanha da Dilma. É esse senhor, com essa folha corrida, que fala em nome do governo. Repreende a oposição e tenta dar aulas de ética e de comportamento. Se não tivesse fórum privilegiado, providenciado por Lula, certamente já estaria também em uma cela da Polícia Federal no Paraná.
Ora, de que adianta corrigir os rumos da economia e da política se os petistas vão continuar roubando nas empresas públicas? Nada. Limpar a máquina administrativa desses gafanhotos que devoram a folha de pagamento do Estado, desratizar os órgãos públicos dos sindicalistas pelegos e investigar as centrais sindicais para onde vão bilhões de reais do FAT é uma medida urgente e necessária para passar o país a limpo. Sem essa providencia, a tendência é o povo assistir inerte o governo aumentar impostos e dissolver a economia com propostas autoritárias para penalizar a população.
Os jornais brasileiros, que até então apoiavam esse governo desastroso da Dilma,, agora fazem um mea-culpa a julgar pelo último editorial de primeira página da Folha de S. Paulo que encerra com um ultimato à Dilma: “O País, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa”.
Jorge Oliveira
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