Ao ex-presidente e milionário Luiz Inácio Lula da Silva (por suas palestras recebeu R$ 27 milhões em quatro anos, dos quais R$ 10 milhões de empresas sob investigação no Lava Jato) não faltarão contratos enquanto houver no mundo líderes autoritários, oportunistas e populistas que queiram eternizar seus paus-mandados no poder a qualquer custo.
O LulaShow está acontecendo agora na Argentina, onde a presidente Cristina Kirchner, com olhos postos nas próximas eleições presidenciais, segue dilapidando as já enfraquecidas contas públicas de seu país, para tentar emplacar no poder seu candidato, um político subserviente, o ex-governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli.
Não foi divulgada a informação sobre as condições do contrato de Lula para essa participação na campanha de Scioli. Mas como se noticia que vai passar alguns dias em Buenos Aires ajudando o candidato, pode-se imaginar que a remuneração promete ser das boas.
A não ser que tenha o ex-presidente passado mais recentemente a se inspirar na Madre Teresa de Calcutá e resolvido trabalhar de graça, em troca de um prato de lentilhas e um bife de chorizo.
Quando Lula anda por perto, a presidente Cristina Kirchner enche-se de entusiasmo. Ontem, por exemplo, criticou a insensibilidade de muitos países diante do drama dos refugiados sírios. Até que algum assessor tenha dado uma piscada, sugerindo a mudança de tema, pois milhares de colombianos estão sendo também expulsos da Venezuela, pelo aliado de Kirchner e Lula, o presidente Nicolás Maduro.
Lula, por sua vez, falou das conquistas econômicas e sociais do Brasil, sob a gestão do Partido dos Trabalhadores. Nenhuma palavra, porém, sobre o desastre dos últimos seis anos, que culminou ontem com a degradação dos títulos do Brasil no mundo financeiro internacional. Não falou também sobre o estouro de nossas contas públicas, nem dos altos níveis de desemprego, nem do aniquilamento do setor industrial.
O Brasil vai mal, muito mal, mas Lula e sua patota regional vão bem, muito bem!
Diário do Polder
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