Quem conta com tanta gente endiabrada para tornar o pais o inferno na Terra pode rezar à vontade que não há exorcismo para afastar tais demônios.
O descaramento dos poderes tomou conta do país como a marginalidade impera nas ruas. O cidadão é apenas o filé mignon para alimentar essa bandalha.
Está nos títulos do noticiário dia após dia. Os poderes, investidos nas alcunhadas autoridades, não são de servidores públicos mas de meliantes que se servem do público. Aquele antigo e tão elogiado espirito público não incorpora nessa gentalha.
O país hoje não pode se orgulhar de ser uma nação, e nem pensar em ser democracia. Ao gosto dos pelegos, se tornou um sindicato do crime com direito a uma hierarquia digna da máfia em seus melhores momentos.
A Chicago de Al Capone é pínto no lixo diante do que se deixou implantar no Brasil. A corrupção das décadas de 1920 e 1930, quando se comprava até juiz, era ínfima diante das cifras brasileiras. Envolvidos no Petrolão embolsaram bem mais do que os 100 milhões de dólares da fortuna de Scarface.
No entanto, a rapina sistemática na Petrobras e o aparelhamento governamental, em todos os níveis, são tratados como crimes de corrupção quando deveriam ser crimes de Estado não só pela magnitude financeira mas por seu imenso poder destruidor da nação.
Basta comparar o que ocorre atualmente na Alemanha quando o governo de Merckel pressiona a Volkswagen para que suas trapalhadas gerenciais não interfiram na estabilidade do país.
Aqui, infinitamente ao contrário, uma estatal foi depenada para satisfazer os poderes políticos de uns poucos partidos, claramente sob os olhares cúmplices de dois presidentes. Entretanto a presidente e seus comparsas insistem que foi um caso de corrupção, agora levado aos tribunais.
Foi e é crime contra o Estado, que os poderes ontem e hoje tentam acobertar como caso policial sob investigação. Mais uma pilantragem de pelegos mafiosos que se acobertaram de uma bandeira de defesa dos pobres para se locupletarem no repartimento de propinas, mas tudo fizeram e fazem para levar os mais necessitados para a sepultara. Não só favoreceram os bancos. Cavaram a sepultura de um país para enterrar a economia de quem sua e trabalha, enquanto bancam as carpideiras vagabundas de bolsos cheios.
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