Mas, se a crise moral ignora ideologias, a crise econômica tem endereço certo. A presidente Dilma assumiu que o Governo falhou ao demorar a perceber que a situação do país era mais grave que imaginavam. E quem mais sofre as consequências deste “erro de avaliação” são como sempre os que dependem diretamente dos humores do mercado, ou seja, os pobres, aqueles que um dia o PT prometeu transformar a vida. A recessão que se anuncia longa – ampliada pelas fortes turbulências na China – promove a dissolução dos poucos, mas importantes, avanços sociais conquistados na última década. A Classe C, outrora emergente, vê-se acossada pelo desemprego e pela inflação, pela piora dos já péssimos serviços oferecidos nos sistemas de educação, saúde e transporte, pela violência que sitia os bairros das periferias das cidades. Mas quem se importa com isso?Luiz Ruffato
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
'Erro de avaliação' caro aos pobres
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