terça-feira, 12 de maio de 2015

Que Estado é esse de justiça?

Tá tudo dominado. Perdeu, cidadão. Fachin ou não Fachin é a questão do momento. O Brasil fica de repente envolvido pela campanha, descaradamente é uma campanha, de candidatura de Luiz Fachin para o Supremo Tribunal Federal. Nunca antes neste país se viu esse descaramento de se apelar para as redes sociais, com página criada pelo PT, a fim de se conseguir a aprovação de um nome para a corte mais importante do país.

Assiste-se verdadeiramente a uma corrida partidária em defesa de um nome indicado pela presidente Dilma com a maior naturalidade.

Como não importam os meios, o PT é o grande patrocinador da página nas redes para pressionar os senadores a fim de Fachin se tornar mais um juiz petista no STF.

Aparelhamento descarado da Justiça que não causa, pasme-se, nenhum rubor nas faces do meritíssimo. Para o futuro juiz do STF, sua página de apoio contar com o líder de criação do PT/Dilma e da Agência PT de Notícias é de uma exemplar naturalidade.

Estamos à beira de contar com um membro no STF que trata com naturalidade ser o juiz partidário, depois de nomeados os simpatizantes.

É um escracho com a justiça num país que tem mais de 200 juízes ameaçados de morte não apenas por marginais e organizações criminosas, mas também por grupos de políticos corruptos. Quando o judiciário vive sob ameaça da bandidagem, se assiste de arquibancada um juiz recorrer a redes sociais para passar na sabatina do Senado.

Perdeu Brasil. A justiça aqui se escreve como o PT quer. Um perigo para o Estado de Direito à beira de se tornar um Estado Partidário.

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