sábado, 2 de maio de 2015

O pitbull educador

Os cães do governador Beto Richa contra os professores, em manifestação por uma nova cafajestada governamental no fundo dos servidores estaduais, é a linha dura mais extrema, e canalha, para defender interesses políticos de governos desarranjados. Soltou cachorros para defender que 33 mil beneficiários com 73 anos ou mais sejam transferidos para o Fundo Previdenciário, bancado por contribuições dos servidores. E assim economizando no que gastou desbragadamente.

Não foi a primeira vez, nem parece ser a última, em que o professor é o Cristo que o Judas governamental apedreja, depois de explorar. Se condena o ato de guerra, típico de regimes ditatoriais em plena apelidada democracia, mas não se deve esquecer nunca que contra a educação soltam os cães todo santo dia.

O governador pitbull só materializou o que qualquer governo, de qualquer partido, no Brasil, ainda traz no bojo: o ranço autoritário. A saudada "Pátria Educadora", nada mais do que um apêndice típico de costume ditatorial, pode não ter cães, mas ladra do mesmo jeito e morde como um pitbull.

Apesar dos grandes nomes no país, e entre eles não estão os notáveis de hoje dos governos, há muito maltratamos a educação diariamente. Basta acompanhar o noticiário com tanta greve de professores e casos policiais em escolas.

Ainda acham os doutores políticos que escola é linha de montagem para ensinar a ler e a escrever; professor um mero mestre escola, barnabé que quando pede aumento de salário leva borrachada; a escola qualquer buraco.

Como os cães de Richa, estraçalham a educação com seus projetos mirabolantes como os netbooks para todos os alunos no país e internet em todas as escolas, maravilha petista de Alosío Mercadante - anúncio que originou a farra de notebooks em Maricá com njúmero de unidades superior ao de alunos.

Educação só tem servido para pronunciamentos bombásticos quando na realidade ainda se espalham as escolas de lata petistas, os gastos superfaturados de programas sem efetividade para professores e alunos. Um circo armado por aqueles mesmos que um dia comandaram salas de aulas, mas hoje, nos gabinetes, tratam a escola como um mero reduto de poderio eleitoral. Se lixam para a educação com o mesmo descaso com que tratam do país.


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