O lulopetismo conseguiu uma façanha que vai entrar para a história universal: nunca tão poucos safados conseguiram chegar tão longe a ponto de desmoralizarem o vermelho. A cor da luta como nas revoluções francesa, russa e chinesa, na Comuna de Paris, em 1871, nas camisas dos revolucionários de Giuseppe Garibaldi, e nos lenços dos maragatos, simboliza hoje, no Brasil, a cor da corrupção.
Foram tão longe e com tanta gana de encher as burras que emporcalharam até mesmo as próprias bandeiras vermelhas do Partido dos Trabalhadores, não o de hoje, um mero antro de meliantes, mas o de ontem, que era símbolo de ética, motivo de orgulho.
E continuam a usar o vermelho como pano de chão para limpar o que emporcalham, encobrir os rombos. Sequer ficam vermelhos, pudera, com a institucionalização do assalto a mão armada do governo. No máximo, tudo é cor de rosa, pálida de vergonha, quando a têm - ainda poucos - de deixar de lembrança na história familiar a pecha de marginal.
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